A redução no preço do litro da gasolina comum chamou a atenção dos motoristas que passavam pelos postos na manhã desta quinta-feira (9) em Novo Hamburgo. Com valores variando entre R$ 5,65, R$ 5,66 e R$ 5,69, muitos aproveitaram para antecipar o pit-stop e encher o tanque.
Foto: PAULO PIRES/GES
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No entanto, a alegria deve durar pouco tempo, já que o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis vai voltar a subir. O reajuste, aprovado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne o Ministério da Fazenda e secretarias estaduais, aprovou o aumento a partir do dia 1º de fevereiro.
A mudança será válida para todo o Brasil e, apesar de ser um tributo estadual, passou a ter cota única após a aprovação de uma lei em 2022. Desde então, o único aumento havia ocorrido em fevereiro de 2024.
Qual será a cota?
Na gasolina e no etanol, a alíquota fixa vai subir 10 centavos, passando de R$ 1,37 para R$ 1,47, representando um aumento de 7,3%, acima da inflação acumulada nos últimos 12 meses.
Já para diesel e biodiesel, o aumento será de 6 centavos, reajuste de 5,7%, também acima da inflação. Por outro lado, o gás de cozinha terá uma pequena redução, de 2 centavos.
Conforme a Sulpetro-RS, apesar do valor fixo do ICMS terminar com imprevisibilidade do mercado, o aumento de 2025 supera a inflação e deve impactar ineditamente no preço final para o consumidor.
Lembrando que, a refinaria vende os combustíveis às distribuidoras, que revendem para os postos, chegando aos motoristas.
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