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ICMS: Fiergs pede que governo estadual aguarde até junho para decidir sobre alíquotas; veja motivação

Além da Fiergs, Centro de Indústrias também se manifestou contra reajuste na alíquota

Juliano Piasentin
Publicado em: 10/04/2024 às 15h:02 Última atualização: 10/04/2024 às 15h:03
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Em reunião realizada na noite de terça-feira (9), as diretorias da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) e do Centro das Indústrias (Ciergs) manifestaram pela manutenção do regime fiscal vigente.

As entidades propuseram ao Estado que seja analisado o comportamento da arrecadação no primeiro semestre de 2024 antes de decidir sobre o aumento da alíquota do ICMS – dos atuais 17% para 19,5%. Segundo as diretorias, a receita do primeiro trimestre indica crescimento e equilíbrio orçamentário ao final do ano.

Entidade se pronunciou sobre possibilidade de aumento na alíquota do ICMS



Entidade se pronunciou sobre possibilidade de aumento na alíquota do ICMS

Foto: Fiergs

A Fiergs e o Ciergs explicam que a arredação entre os meses de janeiro e março alcançou o valor de R$ 12,1 bilhões. A quantia representa uma alta de R$ 2,3 bilhões em relação ao mesmo período de 2023.

Os dados sinalizam que a arredação de ICMS deve ultrapassar a marca dos R$ 50 bilhões até o final de 2024. Isso significa que os valores arrecadados tendem a ficar acima dos R$ 46,9 bilhões previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA) do Estado.

“Propomos ao governo do Estado uma trégua neste tema até o final do mês de junho, quando então se poderá avaliar tecnicamente a dinâmica da receita tributária. Até sugerimos a criação de uma Câmara Técnica integrada pela Secretaria da Fazenda e pelas Federações Empresariais visando a monitorar de maneira permanente a dinâmica tributária estadual”, reitera o presidente da Fiergs, Gilberto Petry.

Projeto retirado de pauta em dezembro

Em dezembro de 2023, o projeto enviado pelo governo do Estado à Assembleia Legislativa foi retirado de pauta após o governador Eduardo Leite (PSDB) não conseguir maioria para aprovação.

A retirada do projeto de lei fez com que o governador editasse decretos revisando incentivos fiscais de diversos setores. Recentemente, as medidas que passariam a valer no início de abril, foram adiadas pelo prazo de 30 dias.

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