O projeto Atlas Linguístico-Contatual das Minorias Alemãs na Bacia do Prata (Alma), que é desenvolvido em conjunto pelas áreas de Romanística da Christian-Albrechts-Universität de Kiel, na Alemanha, e Germanística do Instituto de Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgsl), está no aguardo da certificação da língua Hunrückisch no Inventário Nacional de Diversidade Linguística (INDL). Os trâmites já foram realizados junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o aviso foi publicado no Diário Oficial da União.
“Na verdade só estamos aguardando o certificado. Até o fim do ano teremos novidades, espero”, destaca o professor Cléo Altenhofen, que coordena os trabalhos na Ufrgs.
O parecer favorável já foi dado pelo Iphan para inclusão no INDL e o reconhecimento como referência cultural brasileira.
No Brasil, segundo o aviso publicado pelo Iphan no Diário Oficial da União, “essa língua adquiriu uma configuração que reflete a interação como novo meio físico-geográfico e sociocultural, assim como o efeito do contato com outras línguas, em especial o português Trata-se de um contato linguístico de quase dois séculos, já superando a quinta geração de descendentes”.
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