SAÚDE MAIS PRÓXIMA
Hospital de Parobé vai ser referência em traumatologia para cidades do Vale do Paranhana
Decisão abrange os atendimentos de média e alta complexidade em traumatologia e ortopedia
Última atualização: 02/02/2024 15:13
O Hospital São Francisco de Assis, de Parobé, será a nova referência para atendimentos de média e alta complexidade em traumatologia e ortopedia para o Vale do Paranhana. A mudança vai contemplar os municípios que integram a Região 6 de atendimento da Secretaria Estadual da Saúde (SES). Sendo assim, os pacientes de Cambará do Sul, Igrejinha, Parobé, Rolante, Riozinho, São Francisco de Paula, Taquara e Três Coroas não serão mais enviados para Canoas para a realização de cirurgias.
Em nota, a SES informou que o serviço passará a operar em Parobé em breve, sem precisar uma data. Já a assessoria do deputado estadual Joel Wilhelm, que participou das tratativas, diz que o objetivo é que a transferência ocorra em abril, embora seja necessário cumprir os trâmites legais do contrato. A habilitação do serviço foi encaminhada ao Ministério da Saúde.
A decisão foi confirmada em reunião realizada na sexta-feira (10), com a participação da secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann; do presidente do Hospital São Francisco de Assis, Elois Celomar dos Santos; do deputado estadual Joel Wilhelm e secretários municipais de saúde.
Segundo Arita, a mudança de referência está sendo viável porque houve uma grande articulação e soma de esforços para qualificar os serviços, que vão ajudar a reduzir as filas de atendimento. "Todos os depoimentos nos emocionam e estamos transformando sonhos em realidade, em conquistas que beneficiam mais pessoas", declarou a secretária.
Problema histórico
Joel destaca a disposição da secretária em buscar uma solução para o problema histórico da demora por atendimento. "Além de atender mais cidadãos, pacientes e familiares não vão precisar andar por mais de 50 quilômetros. É conforto, segurança e economia", ressalta.
Em fevereiro, o Jornal NH publicou reportagem sobre o assunto, mostrando a pressão das prefeituras do Paranhana pela mudança. Até aquela data, havia quase 2,6 mil pacientes da região 6 aguardando por atendimento.