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Hospital de Parobé vai ser referência em traumatologia para cidades do Vale do Paranhana

Decisão abrange os atendimentos de média e alta complexidade em traumatologia e ortopedia

Débora Ertel
Publicado em: 14/03/2023 às 07h:00 Última atualização: 02/02/2024 às 15h:13
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O Hospital São Francisco de Assis, de Parobé, será a nova referência para atendimentos de média e alta complexidade em traumatologia e ortopedia para o Vale do Paranhana. A mudança vai contemplar os municípios que integram a Região 6 de atendimento da Secretaria Estadual da Saúde (SES). Sendo assim, os pacientes de Cambará do Sul, Igrejinha, Parobé, Rolante, Riozinho, São Francisco de Paula, Taquara e Três Coroas não serão mais enviados para Canoas para a realização de cirurgias.

Hospital de Parobé vai ser referência em traumatologia para cidades do Paranhana



Hospital de Parobé vai ser referência em traumatologia para cidades do Paranhana

Foto: Divulgação

Em nota, a SES informou que o serviço passará a operar em Parobé em breve, sem precisar uma data. Já a assessoria do deputado estadual Joel Wilhelm, que participou das tratativas, diz que o objetivo é que a transferência ocorra em abril, embora seja necessário cumprir os trâmites legais do contrato. A habilitação do serviço foi encaminhada ao Ministério da Saúde.

Reunião entre lideranças na Secretaria Estadual da Saúde definiu mudança do serviço



Reunião entre lideranças na Secretaria Estadual da Saúde definiu mudança do serviço

Foto: Marcelo Bernardes/SES

A decisão foi confirmada em reunião realizada na sexta-feira (10), com a participação da secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann; do presidente do Hospital São Francisco de Assis, Elois Celomar dos Santos; do deputado estadual Joel Wilhelm e secretários municipais de saúde.

Segundo Arita, a mudança de referência está sendo viável porque houve uma grande articulação e soma de esforços para qualificar os serviços, que vão ajudar a reduzir as filas de atendimento. “Todos os depoimentos nos emocionam e estamos transformando sonhos em realidade, em conquistas que beneficiam mais pessoas”, declarou a secretária.

Problema histórico

Joel destaca a disposição da secretária em buscar uma solução para o problema histórico da demora por atendimento. “Além de atender mais cidadãos, pacientes e familiares não vão precisar andar por mais de 50 quilômetros. É conforto, segurança e economia”, ressalta.

Em fevereiro, o Jornal NH publicou reportagem sobre o assunto, mostrando a pressão das prefeituras do Paranhana pela mudança. Até aquela data, havia quase 2,6 mil pacientes da região 6 aguardando por atendimento.

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