SAÚDE
Hospital de Parobé será referência em traumatologia para o Vale do Paranhana a partir de abril
Serão 46 cirurgias de média complexidade a mais, totalizando 86 ao mês, 20 de alta complexidade e 848 consultas mensais
Última atualização: 29/02/2024 09:40
O termo aditivo que torna o Hospital São Francisco de Assis referência no Vale do Paranhana para prestação de serviços de alta complexidade em traumato-ortopedia foi assinado na sexta-feira (24). A conquista vai contemplar os municípios da Região 6 e 7 de atendimento da Secretaria Estadual de Saúde (SES), que a partir do dia 1º de abril começarão a ser atendidos em Parobé. Serão 46 cirurgias de média complexidade a mais, totalizando 86 ao mês, 20 de alta complexidade e 848 consultas mensais, com aumento de investimento no contrato de R$ 226.812,32.
A solenidade oficial contou com a presença do governador Eduardo Leite, da secretária Estadual da Saúde, Arita Bergmann, e de prefeitos e representantes das cidades que terão Parobé como referência. Durante o ato de assinatura do termo, também foi realizada a inauguração de 31 novos leitos da Unidade Materno-infantil. "Hoje (sexta-feira) é um dia especial e muito feliz. A gente busca sempre ajudar o hospital, na medida do possível o município faz isso, mas sem mão da União não conseguiríamos manter. A política é mudar a vida das pessoas e esse ato mostra que aqui nós conseguimos. Vamos trazer mais qualidade de vida para as pessoas", salientou o prefeito de Parobé, Diego Picucha.
Leite reforçou que esse avanço na traumatologia é um marco para o município. "Teremos 20 cirurgias de alta complexidade e complemento de 400 consultas especializadas ao mês, isso é um avanço e vai agilizar a fila de espera", acrescentou o governador.
Para Arita, momentos como estes, de entregas à população, são emocionantes. "É um ganho para a região e nossas expectativas com os serviços prestados estão altas", disse Arita.
Municípios atendidos
Com a mudança, o hospital de Parobé atenderá os moradores dos seguintes municípios: Cambará do Sul, Igrejinha, Parobé, Riozinho, Rolante, São Francisco de Paula, Taquara e Três Coroas, que fazem parte da Região 6; e Araricá, Campo Bom, Dois Irmãos, Estância Velha, Ivoti, Lindolfo Collor, Morro Reuter, Nova Hartz, Portão, Presidente Lucena, Santa Maria do Herval, São José do Hortêncio e Sapiranga, que compõem a Região 7 (Novo Hamburgo e São Leopoldo são a exceção).
Agilidade
O deputado estadual Joel Wilhelm, que esteve na solenidade, destacou que a partir de agora se enxerga uma solução para o problema histórico da demora por atendimentos. "Além de atender mais cidadãos, pacientes e familiares não vão precisar andar por mais de 50 quilômetros. É conforto, segurança e economia", ressalta.
O aposentado Renato Nunes Rodrigues, 69 anos, fez questão de prestigiar a assinatura do termo aditivo. Ele espera há quatro anos por uma cirurgia do setor de traumatologia. "Fico feliz em ver este momento e confio que agora minha cirurgia vai sair. Agradeço a todos que fizeram isso acontecer", diz Rodrigues. Em tom de brincadeira, Leite perguntou: "Para quando está marcada a cirurgia dele? Pode ser agora!"
Em fevereiro, o Grupo Sinos publicou reportagem sobre a fila de espera para cirurgias, onde, na época, havia quase 2,6 mil pacientes da Região 6 aguardando por atendimento.