A terceira morte por dengue do Rio Grande do Sul neste ano é de uma moradora de Gramado, de 44 anos. O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou o óbito por dengue nesta terça-feira (11). A mulher possuía como comorbidade um diagnóstico prévio de doença vascular.
Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, ela ficou internada no Hospital São Miguel. O falecimento da residente ocorreu ainda em março, no dia 26.
A primeira morte por dengue de 2023 no Estado também foi de uma moradora da Serra gaúcha. De Bento Gonçalves, a vítima de 49 anos faleceu no dia 15 de março. A segunda morte pela doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti ocorreu no dia 31 de março, de um morador de Morro Reuter de 66 anos. Ambos possuíam histórico de hipertensão arterial.
Neste ano, o Rio Grande do Sul registra 4.674 casos confirmados da doença, dos quais 4.262 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes Aegypti.
Conforme a Secretaria Estadual de Saúde, mesmo em regiões com baixos índices de ocorrência de dengue, também é importante que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.
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Confira os principais sintomas:
– Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor atrás dos olhos;
– Dor de cabeça;
– Dor no corpo;
– Dor nas articulações;
– Mal-estar geral;
– Náusea;
– Vômito;
– Diarreia;
– Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
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