DUAS SITUAÇÕES
Supostos casos de maus-tratos contra cães são investigados
Vereador de Canela registrou dois boletins de ocorrência por negligência, contra o Cempra. Prefeitura justifica que cão comunitário foi recolhido por atacar pessoas do bairro
Última atualização: 23/02/2024 15:19
O vereador de Canela Jerônimo Terra Rolim realizou na sexta-feira, dia 16, dois boletins de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil do município. Nas duas situações, solicitou em conversa com o delegado Vladimir Medeiros a apuração de possíveis casos de maus-tratos no Centro Municipal de Proteção aos Animais de Canela (Cempra).
O parlamentar, que tem forte atuação no segmento de proteção animal, afirma que houve negligência nas situações.
Os casos
A primeira ocorrência diz respeito a uma cadela que tinha sido atropelada e estava com fratura. Ele informa que o animal não recebeu socorro, até ser recolhida pelo Cempra na sexta-feira, dia 9. Apesar do cão ter sido retirado das ruas, o vereador disse que ficaria sem tratamento e atendimento até, pelo menos, a quarta-feira de cinzas.
A ONG Mãos Dadas Patas Salvas se propôs a custear o tratamento da fratura do atropelamento e a castração.
Através de uma conjunção de esforços envolvendo diversas forças de segurança, como Patram, Brigada Militar e Corpo de Bombeiros, além de solicitar ao secretário de Meio Ambiente, conseguiu-se retirar a cadela, para encaminhar para o tratamento. A liberação foi possível, apenas, mediante a assinatura de um termo de adoção.
"Canela não possui convênio com clínicas veterinárias para receber animais atropelados e não possui Hospital veterinário ou sala de cirurgia no canil Cempra, ficando os animais agonizando nas baias enquanto nada é feito", sustenta o vereador.
Já o segundo caso se referiu a um cão comunitário, que foi retirado das ruas pela fiscalização e acabou fugindo do Cempra.
A tutora entrou com um pedido na Justiça para reaver o cachorro, que foi aceito. Entretanto, ao ir buscar o cão, ele não foi encontrado.
Contraponto da Secretaria do Meio Ambiente
Sobre os casos, a Secretaria do Meio Ambiente de Canela comunicou que “realmente estão sem convênio veterinário”, contudo, “com um processo licitatório andando para fechar”. Também reitera que os animais “nunca ficaram desamparados e que a veterinária do Cempra sempre presta o primeiro atendimento e analisa o nível de urgência”.
Em relação ao cão atropelado, informa que “ele foi levado por um munícipe sete dias depois do ocorrido. Tinha uma lesão na perna que teria que ser diagnosticada, mas devido ao tempo que já havia passado, não era caso de emergência”.
Ainda, coloca que “a veterinária prescreveu uma medicação e o animal estava sendo monitorado”. Já na situação do cão comunitário, colocam que ele provavelmente fugiu durante a noite e “empurrou a tela para sair, em horário que não havia pessoal”.
A pasta finaliza informando que “o referido animal foi recolhido pela Patram e pelos fiscais do Meio Ambiente devido ao clamor de moradores do bairro Leodor de Azevedo, que estavam seguidamente sendo atacados pelo cão”.
A reportagem entrou em contato com o delegado Vladimir Medeiros, para tentar obter informações. Contudo, por determinação da Associação dos Delegados, devido à ausência do reajuste de salário dos policiais civis, não pode conceder entrevistas ou dar detalhes sobre os casos em andamento.
O vereador de Canela Jerônimo Terra Rolim realizou na sexta-feira, dia 16, dois boletins de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil do município. Nas duas situações, solicitou em conversa com o delegado Vladimir Medeiros a apuração de possíveis casos de maus-tratos no Centro Municipal de Proteção aos Animais de Canela (Cempra).
O parlamentar, que tem forte atuação no segmento de proteção animal, afirma que houve negligência nas situações.
Os casos
A primeira ocorrência diz respeito a uma cadela que tinha sido atropelada e estava com fratura. Ele informa que o animal não recebeu socorro, até ser recolhida pelo Cempra na sexta-feira, dia 9. Apesar do cão ter sido retirado das ruas, o vereador disse que ficaria sem tratamento e atendimento até, pelo menos, a quarta-feira de cinzas.
A ONG Mãos Dadas Patas Salvas se propôs a custear o tratamento da fratura do atropelamento e a castração.
Através de uma conjunção de esforços envolvendo diversas forças de segurança, como Patram, Brigada Militar e Corpo de Bombeiros, além de solicitar ao secretário de Meio Ambiente, conseguiu-se retirar a cadela, para encaminhar para o tratamento. A liberação foi possível, apenas, mediante a assinatura de um termo de adoção.
"Canela não possui convênio com clínicas veterinárias para receber animais atropelados e não possui Hospital veterinário ou sala de cirurgia no canil Cempra, ficando os animais agonizando nas baias enquanto nada é feito", sustenta o vereador.
Já o segundo caso se referiu a um cão comunitário, que foi retirado das ruas pela fiscalização e acabou fugindo do Cempra.
A tutora entrou com um pedido na Justiça para reaver o cachorro, que foi aceito. Entretanto, ao ir buscar o cão, ele não foi encontrado.
Contraponto da Secretaria do Meio Ambiente
Sobre os casos, a Secretaria do Meio Ambiente de Canela comunicou que “realmente estão sem convênio veterinário”, contudo, “com um processo licitatório andando para fechar”. Também reitera que os animais “nunca ficaram desamparados e que a veterinária do Cempra sempre presta o primeiro atendimento e analisa o nível de urgência”.
Em relação ao cão atropelado, informa que “ele foi levado por um munícipe sete dias depois do ocorrido. Tinha uma lesão na perna que teria que ser diagnosticada, mas devido ao tempo que já havia passado, não era caso de emergência”.
Ainda, coloca que “a veterinária prescreveu uma medicação e o animal estava sendo monitorado”. Já na situação do cão comunitário, colocam que ele provavelmente fugiu durante a noite e “empurrou a tela para sair, em horário que não havia pessoal”.
A pasta finaliza informando que “o referido animal foi recolhido pela Patram e pelos fiscais do Meio Ambiente devido ao clamor de moradores do bairro Leodor de Azevedo, que estavam seguidamente sendo atacados pelo cão”.
A reportagem entrou em contato com o delegado Vladimir Medeiros, para tentar obter informações. Contudo, por determinação da Associação dos Delegados, devido à ausência do reajuste de salário dos policiais civis, não pode conceder entrevistas ou dar detalhes sobre os casos em andamento.