DISTINÇÃO
Seis fábricas de Gramado receberão selo de procedência do chocolate artesanal
Empresas passaram por auditoria e uma das obrigatoriedades é que tenha produção local da massa do chocolate
Última atualização: 25/01/2024 09:56
A pleno vapor. É assim que a Associação da Indústria e Comércio de Chocolates de Gramado (Achoco) define o processo para que as fábricas gramadenses recebam a indicação de procedência (IP) do chocolate produzido na cidade, com chancela do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
A própria associação está à frente da iniciativa e fez a contratação de uma empresa de auditoria que revisou o regulamento interno criado. Uma das obrigatoriedades, por exemplo, é que o empreendimento tenha produção local da massa do chocolate.
De acordo com o diretor executivo da entidade, João Teixeira, seis fábricas receberão o selo neste primeiro momento. As marcas serão divulgadas em um evento de entrega das certificações, que deve ocorrer ainda no primeiro semestre de 2023.
Já reconhecida como a Capital Nacional do Chocolate Artesanal, através de uma lei federal, Gramado tem, atualmente, 28 fábricas de chocolate. De acordo com o executivo, a distinção demonstra a preocupação do setor em nivelar os produtos da cidade no mais alto padrão de qualidade. "Com implementação e manutenção de processos de melhoria contínua, com a devida responsabilidade social, sendo um diferencial competitivo e de marketing para os produtos das empresas certificadas, bem como na proteção do verdadeiro chocolate artesanal de Gramado", atesta.
Auditorias levam cerca de dois dias
No final de 2022, as marcas que receberão o selo de procedência foram avaliadas pela engenheira química Juliana Ustra, da Ustra Consultoria, que tem experiência em assuntos regulatórios para produção de chocolates e que realiza um trabalho de estudo sobre o mercado do chocolate brasileiro. Cada auditoria leva cerca de dois dias em cada empresa, pois são analisadas evidências documentais e também na área de produção.
"Aplica-se um checklist padrão para todas as empresas e todos os resultados são acompanhados pela Achoco e pela própria empresa auditada. A Achoco consegue acompanhar de forma bastante detalhada o que ocorre em cada fabricante e, a partir dessa auditoria anual, a empresa recebe ou não o selo", esclarece João.
Rastreabilidade
Foi em 2018 que a Achoco solicitou a concessão geográfica ao INPI, que se refere ao nome de um país, cidade ou região conhecido como centro de extração, produção ou fabricação de determinado produto ou de prestação de determinado serviço.
"O selo de procedência do chocolate artesanal de Gramado poderá ser entregue para as empresas que passarem pela auditoria técnica da Achoco. Essa auditoria é muito rigorosa e leva em conta questões obrigatórias junto à Anvisa", explica João.
Na visão do executivo, a rastreabilidade é um dos pontos fundamentais. "Todos os insumos e toda forma de produção é acompanhada pelos produtores em planilhas. Isso torna o processo mais seguro, mais transparente. Outros pontos são as análises laboratoriais de qualidade, documentação de boas práticas de fabricação, padrões internos para formulação", destaca.
A pleno vapor. É assim que a Associação da Indústria e Comércio de Chocolates de Gramado (Achoco) define o processo para que as fábricas gramadenses recebam a indicação de procedência (IP) do chocolate produzido na cidade, com chancela do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
A própria associação está à frente da iniciativa e fez a contratação de uma empresa de auditoria que revisou o regulamento interno criado. Uma das obrigatoriedades, por exemplo, é que o empreendimento tenha produção local da massa do chocolate.
De acordo com o diretor executivo da entidade, João Teixeira, seis fábricas receberão o selo neste primeiro momento. As marcas serão divulgadas em um evento de entrega das certificações, que deve ocorrer ainda no primeiro semestre de 2023.
Já reconhecida como a Capital Nacional do Chocolate Artesanal, através de uma lei federal, Gramado tem, atualmente, 28 fábricas de chocolate. De acordo com o executivo, a distinção demonstra a preocupação do setor em nivelar os produtos da cidade no mais alto padrão de qualidade. "Com implementação e manutenção de processos de melhoria contínua, com a devida responsabilidade social, sendo um diferencial competitivo e de marketing para os produtos das empresas certificadas, bem como na proteção do verdadeiro chocolate artesanal de Gramado", atesta.
Auditorias levam cerca de dois dias
No final de 2022, as marcas que receberão o selo de procedência foram avaliadas pela engenheira química Juliana Ustra, da Ustra Consultoria, que tem experiência em assuntos regulatórios para produção de chocolates e que realiza um trabalho de estudo sobre o mercado do chocolate brasileiro. Cada auditoria leva cerca de dois dias em cada empresa, pois são analisadas evidências documentais e também na área de produção.
"Aplica-se um checklist padrão para todas as empresas e todos os resultados são acompanhados pela Achoco e pela própria empresa auditada. A Achoco consegue acompanhar de forma bastante detalhada o que ocorre em cada fabricante e, a partir dessa auditoria anual, a empresa recebe ou não o selo", esclarece João.
Rastreabilidade
Foi em 2018 que a Achoco solicitou a concessão geográfica ao INPI, que se refere ao nome de um país, cidade ou região conhecido como centro de extração, produção ou fabricação de determinado produto ou de prestação de determinado serviço.
"O selo de procedência do chocolate artesanal de Gramado poderá ser entregue para as empresas que passarem pela auditoria técnica da Achoco. Essa auditoria é muito rigorosa e leva em conta questões obrigatórias junto à Anvisa", explica João.
Na visão do executivo, a rastreabilidade é um dos pontos fundamentais. "Todos os insumos e toda forma de produção é acompanhada pelos produtores em planilhas. Isso torna o processo mais seguro, mais transparente. Outros pontos são as análises laboratoriais de qualidade, documentação de boas práticas de fabricação, padrões internos para formulação", destaca.
A própria associação está à frente da iniciativa e fez a contratação de uma empresa de auditoria que revisou o regulamento interno criado. Uma das obrigatoriedades, por exemplo, é que o empreendimento tenha produção local da massa do chocolate.