Saiba como estão as expectativas do comércio de Gramado com a temporada de Natal e reabertura do aeroporto

A reabertura do Aeroporto Internacional Salgado Filho, aliado ao início da temporada natalina, aumenta as expectativas e esperanças do trade turístico da Serra gaúcha. A previsão é de que a ocupação dos hotéis passe da média de 30% para até 70% nos próximos meses.

A projeção é confirmada pelo secretário de Turismo de Gramado, Ricardo Bertolucci Reginato. “O Natal Luz é o nosso carro-chefe agora e deve ser nosso grande alimentador, digamos assim, para as perspectivas de retomada”, afirma.

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A expectativa é que o número de visitantes se intensifique, principalmente, entre os meses de novembro e dezembro.

Números parecidos

Um dos mais tradicionais hotéis de Gramado, o Serrazul espera uma ocupação de 70% em novembro e mais de 80% em dezembro, mesmos números de 2023. “Havia uma insegurança por parte das pessoas, mas, a partir do momento que foi anunciada a retomada do aeroporto, começamos a ter um retorno bastante rápido e de volume de reservas”, explica o sócio-diretor Eduardo Perine.

O estabelecimento ainda terá vista privilegiada para o Grande Desfile de Natal, que retorna para a Avenida das Hortênsias. “Só temos o que comemorar, nossos hóspedes têm camarote particular para assistir ao maior evento natalino do País”, brinca.

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Expectativa é voltar a faturar no comércio

O Sindilojas Região das Hortênsias realizou uma pesquisa em outubro, junto a seus associados, sobre as perspectivas para a temporada. Cerca de 50% dos estabelecimentos acreditam que ainda neste mês devem manter o mesmo volume de vendas que no mesmo período no ano anterior; 42,9% projeta vender de 10% a 20% e 7,1% deverá vender de 21% a 30% a mais que 2023.

“O fim do ano sempre gera muita expectativa no comércio de nossa região. Embora tenhamos passado por esta situação complexa, projetamos uma boa movimentação, o que está criando uma prospecção positiva no aumento do faturamento”, destaca o presidente, Guido Thiele.

Nos últimos meses, 85,7% das empresas varejistas tiveram queda no faturamento. Desses, 38,5% teve redução de 41% a 60%.

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