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90 ANOS OU MAIS

Qual o segredo da longevidade? Nonagenários de Gramado revelam o que pensam

Plenário do Legislativo lotou e aplausos não faltaram. Os idosos, inclusive, ganharam parabéns a você

Fernanda Steigleder Fauth
Publicado em: 03/10/2024 às 18h:46 Última atualização: 03/10/2024 às 21h:39
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Longevidade, saúde, bem-estar, viver feliz. Palavras que soltas podem trazer diversos significados. Mas, para a terceira idade, estão correlacionadas. Nesta semana, comemora-se a Semana do Idoso. Na terça-feira, dia 1º, o Dia Mundial do Idoso.

Homenagem ocorreu na Câmara, no Dia do Idoso



Homenagem ocorreu na Câmara, no Dia do Idoso

Foto: Fernanda Fauth/GES-Especial

E como forma de homenagear, um empreendimento gramadense desejou conhecer quem são as pessoas com 90 anos ou mais que residem em Gramado. O Kurotel Centro de Saúde e Bem-Estar aceitou cadastros desde o mês passado. Na terça, na Câmara de Vereadores, entregou presentes e fez um coquetel aos nonagenários e seus familiares.

“Hoje homenageamos os superidosos, aqueles que nasceram de 1934 para baixo. É um momento de retribuir o respeito e carinho com essas pessoas que temos tanto a aprender com elas”, justifica a diretora técnica, Mariela Silveira.

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O plenário do Legislativo lotou e aplausos não faltaram. Os idosos, inclusive, ganharam parabéns a você e muitos desejos de saúde.

O médico e fundador do Kur, Luiz Carlos Silveira, emocionou-se com a presença dos nonagenários. “Vocês fazem parte da história da nossa cidade. É muito gratificante celebrar essas vidas extraordinárias, que ultrapassam as nove décadas, repletas de sabedoria e desafios. Vocês acompanharam a emancipação de Gramado, viajaram de trem até Taquara, São Leopoldo, Porto Alegre, são testemunhas oculares da história”, afirma, enfatizando o quão os presentes são inspiração de vida.

Inspiração e reflexos

A homenagem teve como inspiração um arquipélago do Japão, onde as pessoas aos 90 anos são homenageadas em um carro aberto e recebem flores.

“Quando estudamos as pessoas que mais vivem no mundo, encontramos que a tecnologia não é o que faz maior diferença, e sim, os atos, as escolhas e o microambiente. Então cada vez que a gente puder pensar em ressaltar e fazer com que as novas gerações aprendam aquilo que fez com que essas pessoas vivam tanto tempo e oferecer um microambiente agradável, toda a comunidade sai na frente”, explica Mariela.

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Afinal, qual o segredo?

Para Albano Schneider, “não há segredo”. “É não guardar raiva de ninguém, perdoar em primeiro lugar e sem vingança”, afirma.

Albano Schneider



Albano Schneider

Foto: Fernanda Fauth/GES-Especial

Maria Carmen de Castro, de 98 anos, compartilha da ideia. “Eu sempre fui muito feliz, a felicidade faz a gente sorrir e ajudar aos outros”, revela.

Já para Iraci Casagrande, de 92, a infância estaria relacionada. “Às vezes eu fico pensando, eu fui criada nos hotéis dos meus avós, com uma horta enorme, sem produtos químicos. Tomava leite direto da vaca”, diz.

Maria e Iraci



Maria e Iraci

Foto: Fernanda Fauth/GES-Especial

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