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Projeto na Câmara busca que Cine Embaixador seja sociedade de economia mista

Diretoria do conselho afirma ter mais de R$ 800 mil em caixa e ser contrária à proposta

Fernanda Steigleder Fauth
Publicado em: 27/03/2024 às 18h:46 Última atualização: 27/03/2024 às 18h:47
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 A Câmara de Vereadores de Gramado foi sede de uma reunião para debater o projeto de lei que trata da criação de Sociedade de Economia Mista da Empresa Cine Embaixador. A proposição tramita no Legislativo gramadense e está atualmente na Comissão de Mérito.

Reunião trata de projeto que cria Sociedade de Economia Mista do Cine Embaixador



Reunião trata de projeto que cria Sociedade de Economia Mista do Cine Embaixador

Foto: Paulo Vargas/Câmara de Gramado

Além dos integrantes e de vereadores, estiveram no encontro o secretário da Cultura, Ricardo Reginato, e três conselheiros do cinema: Leandro Cardoso, Alexandre Bezzi e Juarez Bordin. O intuito da reunião foi os parlamentares entenderem melhor a proposta de gestão compartilhada entre poder público e iniciativa privada por meio da consolidação de uma empresa de economia mista para o cinema da cidade.

“Como é de conhecimento público, o Palácio dos Festivais necessita de reformas estruturais, bem como de novos equipamentos, a fim de permitir que seja dada a correta destinação cultura – o que não vem ocorrendo”, explica a Prefeitura.

Assim, busca-se devolver o imóvel ao cenário das atividades culturais no município, além de preservá-lo. O objetivo é transformar o Cine Embaixador em um palco multiuso para receber peças de teatro, apresentações musicais, exibições de cinema e eventos.

Contudo, a diretoria do conselho, que afirma ter mais de R$ 800 mil em caixa, não é favorável, pois entende que o local precisa de melhorias e o projeto ser melhor debatido.

“O que a gente defende é que a decisão do que fazer com o local não fique na mão de uma pessoa, não pode cair nem na mão do privado, nem do público. Transformar uma S/A que está dando lucro em uma economia mista é contra qualquer conceito de empreendedorismo, não conheço nada parecido no Brasil”, declarou Bezzi.

Caso o projeto seja aprovado e os conselheiros optem pela venda das ações, a Prefeitura adquire 50% das ações +1 para tornar-se majoritária e a empresa passa a ser de economia mista automaticamente.

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