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INVESTIGAÇÃO

Polícia investiga morte de homem no interior de Gramado: "Caso é bastante complexo", diz delegado

Corpo foi encontrado às margens de uma via em Campestre do Tigre. Vítima, de 47 anos, morou por anos em Novo Hamburgo, onde atuou como representante comercial

Mônica Pereira
Publicado em: 14/08/2023 às 17h:10 Última atualização: 18/10/2023 às 16h:35
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A Polícia Civil de Gramado busca esclarecer as circunstâncias da morte de Paulo Pottratz, de 47 anos. A vítima foi encontrada às margens de uma via no interior na cidade, na localidade de Campestre do Tigre. O corpo, que estava somente de cueca, foi localizado na manhã do sábado (11).

Paulo Pottratz, de 47 anos, foi encontrado morto no Campestre do Tigre | Jornal NH



Paulo Pottratz, de 47 anos, foi encontrado morto no Campestre do Tigre

Foto: Facebook/Reprodução

O delegado Gustavo Barcellos, representante da Delegacia de Polícia de Gramado e responsável pelas investigações, afirma que o caso é muito recente para estabelecer que se trata de um homicídio, mas que, em conversas informais com a médica legista do Departamento Médico Legal (DML) de Osório, há indícios dessa possibilidade.

Inicialmente, quando a Civil foi acionada para atender a ocorrência, não foram encontrados sinais de violência. Contudo, o DML aponta que a vítima teve o osso hioide (do pescoço) quebrado. “Isso indica a possibilidade de asfixia, e estamos apurando a natureza dessa asfixia”, releva Barcellos.

O delegado pondera que pediu urgência no laudo oficial da necropsia e que aguarda o resultado. “O caso é bastante complexo”, completa, informando que a Polícia está ouvindo familiares e que trabalha para esclarecer o fato.

“Era uma pessoa boa”, diz sobrinho de Novo Hamburgo

Sobrinho da vítima, Walter Konrath é morador de Novo Hamburgo e conta que a família está transtornada com a morte. O familiar disse à reportagem que parentes acreditaram que ele tivesse tido um surto, já que fazia uso de medicamentos e era alcoólatra.

Segundo Walter, o tio morava sozinho e tinha se afastado dos familiares, inclusive dos dois filhos menores de idade, por causa da bebida. “A gente costumava ir para conversar com ele e tentar mudar o rumo da história dele. Era uma pessoa boa.”

Natural de Gramado, a vítima viveu por anos em Novo Hamburgo, onde trabalhava como representante comercial, mas retornou para a cidade natal há cerca de dez anos e morava próximo ao local em que o corpo foi encontrado.

O sobrinho ressalta que não sabe de desavenças do tio, mas alega que ele ia muito a bares e que isso pode ter acarretado alguma discussão, salientando que ele não era usuário de drogas. “Acreditamos no trabalho da Polícia para que possa descobrir o que aconteceu com ele”, finaliza. 

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