NA SERRA GRANDE
Denúncias de agressão em escola infantil serão investigadas pela Polícia Civil de Gramado
Três professores foram afastados pela Secretaria de Educação e respondem processo de sindicância na administração municipal
Última atualização: 29/11/2024 11:21
Supostos casos de agressão, violência, negligência e maus-tratos envolvendo crianças em uma escola infantil de Gramado foram denunciados nesta semana, durante sessão da Câmara de Vereadores. Três professores foram afastados pela Secretaria de Educação e respondem processo de sindicância. Mas o assunto, agora, também será investigado pela Polícia Civil.
A reportagem conversou na quinta-feira (28), com a delegada da cidade, Fernanda Aranha. “Vamos instaurar inquérito policial para apurar as circunstâncias dos fatos, ouvir as pessoas citadas, verificar a realização de eventual perícia”, coloca.
Por se tratar de crianças, o processo ficará sob sigilo. “Temos o cuidado do resguardo dos dados, não podemos divulgar de forma integral os fatos, pois tramitará em segredo”, complementa a delegada.
Entenda
Na segunda-feira (25), um morador e pai de um estudante de uma escola infantil da cidade usou a o púlpito do plenário da Câmara de Vereadores de Gramado para desabafar sobre a suspeita de violência em uma escola de educação infantil da cidade. Os motivos que levaram Alessandro Müller ao púlpito são supostos casos de agressão, violência, negligência e maus-tratos envolvendo crianças, crimes que teriam ocorrido no interior de uma instituição de ensino.
Conforme apurado pela reportagem, as situações relatadas teriam ocorrido na Escola Municipal de Ensino Infantil (Emei) Serra Encantada, na localidade de Serra Grande.
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Denúncias de servidores da escola chegaram à Secretaria de Educação no último dia 18. "Tomei conhecimento há uma semana, e as denúncias que surgem são de uma gravidade ímpar. Crianças e funcionários têm sido vítimas de abusos físicos e psicológicos e o que é mais alarmante, é que essas atrocidades não são novidades. Elas vêm acontecendo há anos, e pouco ou nada foi feito para interromper esse ciclo de violência", frisa.