Conhecido por abranger uma experiência gaúcha autêntica, com a história do surgimento do Rio Grande do Sul, da cultura e dos costumes, o Parque Gaúcho, localizado junto ao Gramadozoo, está com as “porteiras” abertas. Mas, por enquanto, sob agendamento para escolas e eventos.
Foto: Fernanda Fauth/GES-Especial
O empreendimento antes da pandemia recebia visitantes diariamente. Um tour guiado passa pelo memorial, que conta com peças originais e reproduções. Lá, crianças, jovens e empresas podem entender a formação do gaúcho, por ciclos e épocas de vida. O couro, o porongo e a lã fazem parte de diferentes séculos passados.
“Hoje é o principal empreendimento da cultura gaúcha no Cone Sul. Então trazer essa criançada, que não sabe onde se originou o gaúcho primitivo. É importante eles entenderem além da Revolução Farroupilha, que é o que geralmente se aborda, conhecer a árdua vida dos antepassados e valorizar esse nome e cultura”, justifica o assistente administrativo Francisco Maia.
Ambientes
Ao chegar no parque, o público já se transporta para um cenário de interior, com presença de animais e a vista para os vales. O parque conta com setores como a horta e herbário, onde os estudantes podem conhecer as plantas que o gaúcho primitivo utilizava como alimento e medicina. Transporte com charretes e maquetes explicativas também fazem parte dos cenários montados na localidade.
“Passa pelas evoluções do gaúcho primitivo. Por exemplo, sobre a erva-mate, vai entender como ela era cultivada, depois como era feita a essência, até chegar os dias de hoje”, explica. Curiosidades também são contadas, como em relação à alimentação.
Parque Gaúcho, em Gramado, faz tour com escolas
Fernanda Fauth/GES-Especial
Parque Gaúcho, em Gramado, faz tour com escolas
Fernanda Fauth/GES-Especial
Parque Gaúcho, em Gramado, faz tour com escolas
Fernanda Fauth/GES-Especial
Parque Gaúcho, em Gramado, faz tour com escolas
Fernanda Fauth/GES-Especial
Parque Gaúcho, em Gramado, faz tour com escolas
Fernanda Fauth/GES-Especial
“Ele fazia o abate, separava o couro, que era a parte mais valiosa. O gaúcho primitivo não era muito carnívoro por quê? Porque não tinha como manter, por isso tinha muito o charque, faziam ensopados, coisas rápidas, para seguir camperiando e indo atrás da principal moeda de troca, que era o couro”, revela.
Desde pré-escola a ensino superior podem ser atendidos pelo tour. Eventos corporativos também são agendados, com opção de gastronomia rústica e do pampa. Informações no (54) 9 9118-5723.
Alunos de todo Estado
A Escola Santa Maria Gorette, de Caxias do Sul, foi uma das primeiras instituições a agendar uma visita assim que reaberto. Cerca de 45 alunos dos 4º anos, passaram o dia em Nova Petrópolis e Gramado, por diferentes atrações.
“A proposta dos 4º anos é estudar o Rio Grande do Sul, então viemos conhecer a história dos povos que formaram nosso Estado. E o Parque Gaúcho vem ao encontro com esse estudo”, explica a professora Morgana Fontes.
Laura dos Santos, de 9 anos, já veio outras vezes para a cidade, mas não conhecia o parque. “Estou achando bem legal, é diferente”, conta. “Lembro que a gente viu diferentes formas de fazer comidas”, complementa a colega Bianca Cruz.
Foto: Fernanda Fauth/GES-Especial
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