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TRAGÉDIA

"Para a gente, sempre vai ser nosso bebê": quem era a vítima de acidente de trabalho em São Francisco de Paula

Paola Carolina Aquis Santos tinha 25 anos e deixa um filho de apenas 3

Fernanda Steigleder Fauth
Publicado em: 24/07/2024 às 11h:33
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“Era uma boa mãe, uma boa filha.” Esse é um breve relato de Sirlei Aquis, mãe de Paola Carolina Aquis Santos, que morreu enquanto trabalhava em uma serraria, em São Francisco de Paula, na segunda-feira (22).

A vítima, que sofreu um acidente em uma esteira ao ter a roupa enganchada em uma peça da máquina, foi sepultada na terça-feira (23)

Paola Carolina Aquis Santos morreu em acidente de trabalho



Paola Carolina Aquis Santos morreu em acidente de trabalho

Foto: Arquivo pessoal

Paola tinha 25 anos e é natural de São Francisco de Paula. Conforme a mãe, tiveram um susto com a filha quando ainda criança. “Quando ela tinha três anos, ela teve um problema nos rins, quase perdemos ela. E agora, a gente perdeu”, explica.

Apesar de ser mais introvertida, tinha amizades e gostava muito de ficar com a família. “Era uma excelente pessoa, as pessoas gostavam dela. Sempre foi uma guria mais caseira, começou a namorar e viver a vida como mulher depois dos 19 anos. Antes era um bebê, mas para gente, principalmente para o pai, sempre vai ser nosso bebê. Era uma pessoa feliz”, afirma Sirlei.

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Paola morava com a mãe desde quando estava grávida do filho Miguel. “Ela morava embaixo e eu em cima. Quando soubemos da gravidez, arrumei tudo para ela vir morar e eu poder ajudar a cuidar dele”, justifica. 

O garoto fará três anos no próximo mês. Sirlei deseja ter a guarda do neto. “Vou lutar para ficar com ele, era a vontade dela também”, comenta.

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“Sempre vou amar ela”

Para a família, a mensagem que ficará para sempre se resume em amor. “A mensagem que a gente quer deixar para ela é que a gente ama muito ela, que ela descanse em paz. A vida dela vai continuar, pois o Miguel é a semente que vou continuar cuidando, como cuidei dela. Eu sempre vou amar ela, como todos meus filhos e netos”, finaliza Sirlei. 

A reportagem tentou contato com a empresa Rauber & Cesa, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço está aberto para manifestação.

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