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ADIADO NOVAMENTE

Novo decreto dá prazo de 180 dias para entrar em vigor lei das sacolas plásticas em Gramado

Estabelecimentos devem definir durante este período os valores que serão colocados em prática e os tipos de materiais que atenderão à legislação

Fernanda Steigleder Fauth
Publicado em: 13/10/2023 às 03h:00
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A lei que dispõe sobre a proibição da distribuição gratuita das sacolas plásticas ganha um novo capítulo em Gramado. Um decreto assinado em setembro regulamenta a legislação e dá um novo prazo para que os estabelecimentos comerciais se adequem aos artigos previstos.

Sacolas plásticas seguem sendo distribuídas



Sacolas plásticas seguem sendo distribuídas

Foto: Fernanda Fauth/GES-Especial

Agora, os empreendimentos têm 180 dias, a contar da data da publicação, que ocorreu em 19 de setembro, para se adaptarem. O prazo findará em março. Os tópicos dizem respeito “especialmente quanto à definição dos valores que serão praticados quando da venda das sacolas plásticas e ainda quanto à adequação do tipo de material que atenderá às características estabelecidas na lei”, diz o documento.

O decreto também coloca que a Secretaria Municipal do Meio Ambiente deve apresentar a proposta de regulamentação do Programa de Implementação de Logística Reversa na cidade. No projeto deverá constar os tipos de resíduos que são passíveis de efetivar a cadeia circular.

Com a nova medida do Executivo municipal, o decreto datado de 12 de julho é revogado. A Promotoria de Justiça, inclusive, já havia manifestado e se reunido com a Procuradoria-Geral do Município, informando o caráter jurídico, visto que decreto não pode suspender lei.

“Acredito que é um importante protagonismo ambiental de Gramado, com respeito ao Código de Defesa dos Consumidores. Por fim, o novo decreto apresenta agora harmonia com a lei, estabelecendo um novo prazo para o comércio se adequar”, afirma o promotor de Justiça, Max Guazzelli.

Entenda

A legislação, que entraria totalmente em vigor em 12 de julho deste ano, foi suspensa em partes por decreto municipal, na mesma data.

O caso gerou discussões e debates na época, devido aos possíveis materiais que poderiam ser entregues sem custo aos clientes.

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