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ENTRE CAXIAS DO SUL E GRAMADO

NOVO AEROPORTO NA SERRA: Comitiva debate construção no Ministério de Portos

Políticos foram recebidos pelo ministro Márcio França, que sugeriu o encaminhamento de um projeto de modelagem, que será feito pelos prefeitos da região

Fernanda Steigleder Fauth
Publicado em: 02/08/2023 às 15h:31 Última atualização: 18/10/2023 às 15h:43
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Uma comitiva formada pelo prefeito de Farroupilha Fabiano Feltrin (PP), pelo senador Luiz Carlos Heinze (PP), e pelos deputados federais Denise Pessôa (PT) e Maurício Marcon (Pode) foi até o Ministério de Portos e Aeroportos, em Brasília, para debater a construção do Aeroporto Regional da Serra Gaúcha, de Vila Oliva, entre Caxias do Sul e Gramado. Os políticos foram recebidos pelo ministro Márcio França, que sugeriu o encaminhamento de um projeto de modelagem, que será feito pelos prefeitos da região. 

Aeroporto de Vila Oliva é pauta no Ministério de Portos e Aeroportos



Aeroporto de Vila Oliva é pauta no Ministério de Portos e Aeroportos

Foto: Luz Dorneles/Divulgação

“Um relatório apontou que as condições climáticas de lá (de Vila Oliva) são muito mais favoráveis do que no aeroporto de Porto Alegre – ali tem muito menos incidência de neblina. Essa questão climática vai colocar esse aeroporto como sendo o principal do Rio Grande do Sul”, afirma a deputada federal Denise Pessôa, que fez referência ao Estudo de Impacto Ambiental (EIA) publicado em 2020.

De acordo com o documento, “Embora o Aeroporto Regional de Caxias do Sul – Hugo Cantergiani esteja distante aproximadamente 65 km de Gramado (o município mais procurado por turistas na Serra), costuma fechar com frequência devido às condições climáticas da região e tem voos cancelados ou transferidos para Porto Alegre. Sendo assim, a localização do novo Aeroporto Regional da Serra Gaúcha possui uma posição estratégica em relação aos municípios da Região das Hortênsias (Gramado, Canela e Nova Petrópolis)”.

A possibilidade de uma parceria público-privada (PPP) que envolveria o aeroporto, a estrada de acesso, a ponte a ser construída, o terminal de carga e um eventual pedágio foi discutida. O ministro também manifestou a possibilidade de a administração ficar sob responsabilidade da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) que, por ser pública, dispensa licitação.

“Digamos que você me apresenta a modelagem. Como ela funciona aqui? Passa pelo tribunal de contas e depois passa pela agência – uma de aviação, por causa do aeroporto, e outra terrestre, por causa da pista. Depois é feita uma licitação, um leilão”, apontou o ministro França.

Um estudo preliminar de viabilidade do empreendimento, apresentado em junho pela empresa Infra SA, apontou que o Aeroporto de Vila Oliva terá custo estimado de R$ 520 milhões e que a estimativa é de receber até 2,5 milhões de passageiros por ano.

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