Nova Petrópolis é a Capital Estadual da Meliponicultura desde o ano passado, quando o título foi outorgado através de lei. O município é destaque na produção de mel de abelhas sem ferrão. E para comemorar o título, será celebrada a segunda edição do Nova Mel Fest, nos dias 8, 9 e 10 de março, na Rua Coberta.
Foto: Luis André/Palácio Piratini
O evento contará com exposição e comercialização de produtos de abelhas sem ferrão, palestras, oficinas técnicas e atrações musicais. A entrada é gratuita.
“Essa atividade está em franca expansão e colocou Nova Petrópolis como referência estadual em meliponicultura. A existência de abelhas depende de flores para o fornecimento de pólen, néctar e resinas e Nova Petrópolis é um verdadeiro jardim”, destacou o deputado Elton Weber em seu parecer, durante a tramitação do projeto de lei na Assembleia Legislativa.
“É uma satisfação muito grande para o poder público e para a comunidade de Nova Petrópolis conquistar este reconhecimento estadual. É mérito dos nossos produtores, que estão investindo e se dedicando a um segmento promissor e também muito importante para o meio ambiente”, declarou o vice-prefeito Martim Wissmann.
Na quinta-feira (22), o governador Eduardo Leite foi convidado para participar da abertura oficial, às9 horas, do dia 9. Além do vice-prefeito, o secretário de Administração, Bruno Seger, a vereadora Kátia Zummach, o presidente da Associação NovaMel, Francelino dos Santos, e a produtora Márcia Rosália Birk integraram a comitiva de Nova Petrópolis no Palácio Piratini, em Porto Alegre.
Mais de 5 mil enxames
De acordo com o presidente da Associação NovaMel, Francelino dos Santos, atualmente Nova Petrópolis possui em torno de 5 mil enxames de abelhas nativas (sem ferrão) para produção com certificação zootécnica, além de criadores menores, que atuam com produção artesanal para fins domésticos. O número de enxames é o maior entre as cidades do Rio Grande do Sul.
Cinco espécies de abelhas nativas possuem produção certificada em Nova Petrópolis: jataí, tubuna, mandaçaia, manduri e canudo. O mel produzido por estas espécies foi licenciado, passando por análise de laboratório e outras pesquisas.
O envase é realizado na sede da associação, na Fazenda Pirajá, onde atualmente existem seis decantadores específicos para estas variedades de produto.
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