“Nós não podemos deixar o Rio Grande do Sul voltar ao tempo que não tinha recursos em caixa para fazer investimentos”. A fala é do governador em exercício do Estado, Gabriel Souza.
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Foto: Mônica Pereira/GES-ESPECIAL
Durante discurso de inauguração da Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA) e da Sala das Margaridas, em Gramado, na noite da sexta-feira (12), aproveitou para dizer que é importante rediscutir receitas, como o aumento da alíquota do ICMS.
O chefe do Executivo estadual cita que o Rio Grande do Sul viveu, no ano passado, o melhor ano da série histórica em índices de combate à criminalidade e que, para isso, é preciso dinheiro em caixa.
“Os crimes estão caindo em virtude de um trabalho de integração das polícias, de constante reforço do efetivo, que embora ainda insuficiente, tem revertido as curvas para uma queda cada vez maior. Estamos fazendo investimento nos equipamentos, não só de inteligência, mas também de armamento e de proteção dos servidores. Tudo isso custa dinheiro”, aponta o governador, citando outras áreas, como saúde, educação e infraestrutura.
Ele descreve, ainda, que faz pouco mais de três anos que o governo parou de parcelar salários e que há cerca de dois, está pagando o 13° salário em dia.
“A gente não pode esquecer, assim como não pode voltar a errar em virtude do desequilíbrio financeiro do Estado. Precisamos ter dinheiro para pagar as contas do Estado, precisamos ter dinheiro para conceder reajuste salarial para os servidores, que estão legitimamente cobrando. Precisamos ter recurso para continuar investindo”, ressalta.
Segundo Gabriel, por mais “amargo e antipático” que seja, o aumento para 19% da alíquota de ICMS é necessário para repor despesas perdidas.
“O governador Eduardo Leite, entre as suas várias qualidades, tem uma a qual vem primeiro nos grandes homens públicos, que é a coragem. Sem coragem não adianta nada você ser brilhante, competente, qualificado, trabalhador e comprometido. Você precisa ter coragem para enfrentar aqueles temas que, muitas vezes, lhe causam desgaste pessoal e político, como é o caso agora”, frisa.
O governador em exercício pondera que, caso o projeto seja aprovado, vai garantir a permanência dos investimentos. “Melhorando os índices de criminalidade, fazendo com que eles diminuam cada vez mais, melhorando os índices de qualidade da infraestrutura, da saúde, da educação, fazendo com que o Estado se desenvolva”, conclui.
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