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EVACUAÇÃO

MOVIMENTAÇÃO DE TERRA EM GRAMADO: Engenheiro diz que solo precisa estabilizar antes de situação do prédio ser avaliada

Anderson Zimmermann, responsável por reforço estrutural na edificação feito há seis meses, esteve no local duas vezes neste domingo diz que a terra continua movimentado

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Publicado em: 19/11/2023 às 22h:02 Última atualização: 24/11/2023 às 15h:16
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O engenheiro civil e de segurança do trabalho Anderson Zimmermann, que também é especialista em auditoria, perícia e avaliações, foi ao prédio que sofreu avarias em Gramado por conta de movimentação no solo neste domingo (19). Por WhatsApp, ele conversou com a reportagem no início da noite.

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Rachadura no bairro Planalto assusta e obrigou evacuação | Jornal NH



Rachadura no bairro Planalto assusta e obrigou evacuação

Foto: Corpo de Bombeiros de Gramado

“Que o prédio sofreu avarias, não existe dúvida, mas o tamanho das mesmas precisa ser avaliado”, disse, acrescentando que somente após o solo estabilizar é que poderá ser avaliado se a construção precisará ou não ser demolida.

A manifestação foi uma resposta à fala do secretário de Obra e da Agricultura, Rafael Ronsoni, e do prefeito Nestor Tissot, que horas antes tinham declarado que o prédio da Rua Ladeira das Azaleias corre o risco de desabar e que mesmo que isso não aconteça, será necessário destruí-lo porque sua estrutura ficou comprometida por conta das movimentações de terra.

Zimmermann já conhece a estrutura do edifício residencial. Foi responsável por projeto de reforço estrutural com estacas metálicas e estrutura metálica adicional, num trabalho encerrado há seis meses. “Até o momento, o prédio resiste devido à supra estrutura existente estar de acordo, e a infraestrutura (fundações) com estacas raiz e reforço de metálicas estarem funcionais. Ou seja, para avaliar se o prédio precisará ou não ser demolido, somente após estabilizar o solo e poder avaliar corretamente.”

Sobre a retirada de moradores realizada de forma preventiva pela prefeitura, não apenas no prédio, mas no bairro Planalto, disse: “Concordo e avalizo. Não sabemos o volume do peso da terra movimentando.”

O engenheiro reforça que toda situação carece de verificações após estabilização do solo. “Os eventos de precipitações foram atípicos e muito fortes. Toda análise precisa de verificações de todo entorno do evento que não atinge somente o prédio e sim condomínio horizontal vizinho atingido com deformações de residências, casa em frente foi afetada”, descreve o profissional, que esteve duas vezes no local neste domingo e disse que a terra continua movimentando.

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