O governo federal promete disponibilizar bilhões de reais para que empresas do Rio Grande do Sul possam manter ou reconstruir seus negócios.
O mais recente anúncio foi do Ministério do Turismo. Durante visita a Gramado, na tarde da quarta-feira (5), o ministro Celso Sabino confirmou que a pasta vai disponibilizar R$ 200 milhões do Fundo Geral de Turismo (Novo Fungetur). A linha de crédito deve ter condições especiais a empreendedores do setor e os recursos podem ser utilizados para obras, construções e capital de giro.
“O governo federal está empenhado na reconstrução do Estado. Nós, especificamente do Ministério do Turismo, vamos fazer tudo que tiver ao nosso alcance para que seja pelo turismo a locomotiva que vai puxar a retomada da economia do Estado”, atesta.
Complementando o auxílio financeiro, que pode ser buscado por qualquer empresa, o governo federal está estudando outras linhas de financiamentos sem juros. O ministro extraordinário da Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, que também esteve na Serra gaúcha, aponta que serão cerca de R$ 17 bilhões disponibilizados.
Pimenta afirma que, em três dias, mais de 4 mil contratos foram firmados por Microempreendedores Individuais (MEI), micro e pequenas empresas junto à Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. “São seis meses de carência, 36 meses para pagar e juro zero”, pondera o ministro.
Englobando também as grandes empresas, Paulo Pimenta adianta que acontecerá, na quinta-feira (6), a reunião do Conselho Monetário Nacional que detalhará a operação de R$ 15 bilhões em crédito aos empresários gaúchos. “E a medida provisória amplia que, além do Banco do Brasil e da Caixa Federal, o Banrisul e as cooperativas de crédito também irão operar as linhas de financiamento”, ressalta.
São três áreas para investimentos: equipamentos, construção civil e capital de giro. O ministro reforça que serão, pelo menos, 12 meses de carência, e sem taxa de juros. “A partir da segunda-feira, teremos essas novas linhas de crédito”, adianta.
Para a reestruturação dos municípios, através do setor público, o ministro da Reconstrução aborda a iniciativa da União de suspender a cobrança da dívida do Estado. “Um valor superior a R$ 11 bilhões e que será colocado em um fundo para a reconstrução do Rio Grande do Sul”, salienta.
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