A queda de um avião na manhã deste domingo (22) causou a morte de dez pessoas da mesma família, de São Paulo, e deixou outras 17 pessoas feridas — duas, funcionárias de uma pousada parcialmente atingida, em estado grave.
Com destino a cidade de Jundiaí, em São Paulo, a aeronave — modelo Piper Cheyenne, de prefixo PR-NON — decolou do Aeroporto Regional de Canela às 9h12. Imagens chegam a mostrar o avião taxiando às 9h10. Naquele momento, havia chuva forte e neblina intensa.
O mapa abaixo mostra como foi a rota da aeronave do momento da decolagem até a queda.
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Cerca de um minuto após a decolagem, a aeronave teria perdido altitude e batido contra a chaminé de um edifício. Em seguida, atingiu o segundo andar de uma casa, uma pousada, a Floratta Premium, e uma loja de móveis — onde explodiu. A queda aconteceu na Avenida das Hortênsias, no bairro Avenida Central, do outro lado do Vale do Quilombo. Os destroços chegaram a ficar espalhados num raio de, aproximadamente, 100 metros.
acidente causou a morte de todas as pessoas que estavam no avião. Eram dez pessoas da mesma família. O dono da aeronave e piloto no momento do acidente era o empresário paulista Luiz Claudio Galeazzi, de 61 anos. Ele era CEO da Galeazzi & Associados e filho de Cláudio Galeazzi, ex-conselheiro do Pão de Açúcar, falecido em 2023.
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Identificação das vítimas: Além dele, estavam no avião e não resistiram a esposa dele, Tatiana Natucci; as três filhas do casal, Maria Eduarda Niro Galeazzi, Maria Elena Niro Galeazzi e Maria Antonia Niro Galeazzi; a sogra de Galeazzi, Lilian Natucci; a irmã da esposa do empresário, Veridiana Natucci Niro; o marido dela e também diretor da Galeazzi & Associados, Bruno Cardoso Munhoz Guimarães Araújo; e os dois filhos deles, Giulia e Matteo. Todos eram moradores do estado de São Paulo e estavam na Serra gaúcha a passeio.
Imagens aéreas feitas por um drone mostram a destruição causada pela queda do avião. Partes da aeronave ficaram pelo caminho e causaram estragos na região.
A Força Aérea Brasileira (FAB) vai investigar o acidente. Segundo o órgão, o Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa V) realizará a coleta de dados e levantamento de outras informações.
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