Desde 2021, um hotel de Gramado, na Serra gaúcha, está na lista dos melhores do mundo. Conforme premiação do TripAdvisor, o Colline de France está no ranking dos empreendimentos mais bem avaliados por turistas, figurando a primeira, segunda e terceira posição, respectivamente, ao longo dos últimos anos.
Com o sucesso do negócio, os proprietários gramadenses Ana Clara Grings Tomazi e Jonas Caliari Tomazi decidiram se unir a um grupo de investidores para ampliar a presença da marca nos Estados brasileiros. A ideia é que o Colline se torne a primeira rede de hotéis boutique do Brasil.
A expansão começará, inicialmente, por Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e Miguel Pereira, na Serra do Rio de Janeiro. De acordo com Clara, os projetos das duas novas unidades estão aprovados nas prefeituras e as obras devem iniciar no primeiro semestre de 2024. Ainda, o casal possui uma área na Barragem do Blang, em São Francisco de Paula, que pode ser utilizada, futuramente, para abrigar mais um empreendimento do grupo.
Foto: Divulgação
A empresária destaca que a essência do Colline de Gramado deve ser a mesma utilizada nos demais, mas as ambientações transitarão por diferentes séculos. “A única coisa em comum será o tratamento impecável aos nossos hóspedes, mas o restante será tudo bem diferente. Cada unidade terá a própria culinária, cenários, estruturas”, garante Clara.
Focada na expansão, a marca fechará as lojas de decoração e de vestuário na área central de Gramado, a Maison Colline e Ruban Rouge. Ambas permanecem em atividade até janeiro de 2024. “Com a oportunidade de crescimento, teremos o desafio que criar equipes para os hotéis com a mesma hospitalidade que existe em Gramado, que é ímpar”, descreve a gestora.
Experiência VIP
O empreendimento gramadense, que tem 34 apartamentos, foi inaugurado em novembro de 2018 e demorou quatro anos para ser concluído. A perspectiva do grupo é que as novas edificações demorem menos tempo para a construção. Para ter a mesma linha de experiência, Clara conta que os novos hotéis terão, no máximo, 45 apartamentos.
De acordo com a empresária, as premiações auxiliaram com que o Colline fosse conhecido nacionalmente, o que aproximou o grupo de investidores. “Mas eu acredito que o que sacramentou o negócio foi a experiência que eles tiveram conosco”, atesta. “Sempre nos empenhamos em dar o nosso melhor, e não imaginávamos essa repercussão. O fator humano é o nosso carro-chefe e vamos comprovar isso com os outros hotéis”, aponta.
Amantes da história e cultura francesa, os gramadenses deixaram a área calçadista e o ramo imobiliário para se lançarem na hotelaria. Atualmente, as diárias no Colline giram entre R$ 1,8 mil e R$ 5 mil.
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