PROTAGONISMO
Interior é destaque na Festa da Colônia de Gramado através da presença das agroindústrias
Até 14 de maio, público que visitar o evento encontrará famílias que trabalham com produções artesanais, como é o caso da linguiçaria Zacaria
Última atualização: 05/03/2024 08:03
A mistura de sabores coloniais, como das cucas e pães, aliado ao cheirinho dos fornos a lenha, chamam o público a conferir a 32ª edição da Festa da Colônia de Gramado. As portas do evento, que ocorre no Expogramado, foram abertas na quinta-feira, dia 27. A abertura oficial, entretanto, com a participação de autoridades, será neste sábado, às 10 horas.
Até 14 de maio, a organização espera que mais de 300 mil pessoas passem pelo evento, que terá 18 dias de duração. Tanto a entrada quanto o estacionamento são gratuitos. Valorização do colono O evento é considerado um dos mais queridos pela comunidade gramadense.
Pelo resgate das tradições, da história e origem do município, o protagonismo se volta ao interior de Gramado e seus colonos. Nos canteiros do Expo, as flores, agora, dão lugar às verduras e legumes.
“Queremos mostrar como é plantado, como é colhido, como fica uma verdura no nosso interior. Mostrar na festa como se estivéssemos chegando na casa dos agricultores, a realidade, aproximar e que as pessoas se sintam no interior”, comenta o secretário de Agricultura, Rafael Ronsoni.
Primeira vez
As agroindústrias familiares, por exemplo, são destaque, com a exposição e comercialização de produtos ao longo das semanas de festa. Hoje, são mais de 100 registradas e autorizadas pelo Executivo municipal.
“A Festa da Colônia, para as agroindústrias, para as famílias do meio rural, ela é uma vitrine muito importante. Como meio de divulgação, de comercialização, de prospectar novos clientes. E todos os produtores estão muito empolgados, com grandes expectativas de novas parcerias e vendas”, afirma o coordenador das agroindústrias de Gramado, Eliézer de Lima.
A Zacaria, agroindústria familiar localizada no bairro Moura, irá participar pela primeira vez do evento. Apesar de ser considerada novata em relação a mostrar seus produtos em feiras, a fábrica que produz linguiça artesanal há 52 anos já está com tudo pronto.
Com um sorriso no rosto, Ubirajara de Moura, mais conhecido como Birinha, comemora poder se fazer presente. “Sonhamos há 32 anos em participar. É uma oportunidade de confraternizar e aprender com outras agroindústrias, mostrar o nosso produto, mas também a história e ver que fazemos parte da trajetória da cidade”, conta.
Produção para família e entregas de bicicleta
A história da Zacaria começou através do pai de Birinha, o Zacarias. Desde os anos 1960 morando no que atualmente é considerado o bairro Moura, o patriarca tinha um processo extremamente artesanal para produzir as linguiças.
“Ele fazia para a família. Como era contador, a receita, com a quantidade de temperos, era tudo sempre igual. O sabor não mudava. Com o tempo, começou a fazer para amigos e conhecidos. Saía nos sábados à tarde para entregar de bicicleta, até que viu que aquilo começou a virar renda e abriu a empresa em 1971”, relata Ubirajara.
Abertura de loja
Desde os anos 1970, muitas coisas mudaram. Os processos se tornaram mais rígidos, assim como a segurança alimentar. Há dois anos, como forma de inovar em meio à pandemia, a linguiçaria abriu uma loja junto à fábrica e atende ao consumidor final.
Entre vendas gerais, são cerca de 1 mil quilos de linguiça vendidas por semana e a mais procurada é a tradicional - que conforme Bira, tem a mesma receita de seu pai. A agroindústria conta com cinco funcionários, sendo que três são da própria família. Os familiares, durante a festa, irão se revezar para atender aos visitantes.
Para o evento, levaram a linguiça tradicional, a mignon (mais fina), salame fatiado, lombo defumado e o patê defumado. Os produtos irão variar de R$ 10 a R$ 40.
A mistura de sabores coloniais, como das cucas e pães, aliado ao cheirinho dos fornos a lenha, chamam o público a conferir a 32ª edição da Festa da Colônia de Gramado. As portas do evento, que ocorre no Expogramado, foram abertas na quinta-feira, dia 27. A abertura oficial, entretanto, com a participação de autoridades, será neste sábado, às 10 horas.
Até 14 de maio, a organização espera que mais de 300 mil pessoas passem pelo evento, que terá 18 dias de duração. Tanto a entrada quanto o estacionamento são gratuitos. Valorização do colono O evento é considerado um dos mais queridos pela comunidade gramadense.
Pelo resgate das tradições, da história e origem do município, o protagonismo se volta ao interior de Gramado e seus colonos. Nos canteiros do Expo, as flores, agora, dão lugar às verduras e legumes.
“Queremos mostrar como é plantado, como é colhido, como fica uma verdura no nosso interior. Mostrar na festa como se estivéssemos chegando na casa dos agricultores, a realidade, aproximar e que as pessoas se sintam no interior”, comenta o secretário de Agricultura, Rafael Ronsoni.
Primeira vez
As agroindústrias familiares, por exemplo, são destaque, com a exposição e comercialização de produtos ao longo das semanas de festa. Hoje, são mais de 100 registradas e autorizadas pelo Executivo municipal.
“A Festa da Colônia, para as agroindústrias, para as famílias do meio rural, ela é uma vitrine muito importante. Como meio de divulgação, de comercialização, de prospectar novos clientes. E todos os produtores estão muito empolgados, com grandes expectativas de novas parcerias e vendas”, afirma o coordenador das agroindústrias de Gramado, Eliézer de Lima.
A Zacaria, agroindústria familiar localizada no bairro Moura, irá participar pela primeira vez do evento. Apesar de ser considerada novata em relação a mostrar seus produtos em feiras, a fábrica que produz linguiça artesanal há 52 anos já está com tudo pronto.
Com um sorriso no rosto, Ubirajara de Moura, mais conhecido como Birinha, comemora poder se fazer presente. “Sonhamos há 32 anos em participar. É uma oportunidade de confraternizar e aprender com outras agroindústrias, mostrar o nosso produto, mas também a história e ver que fazemos parte da trajetória da cidade”, conta.
Produção para família e entregas de bicicleta
A história da Zacaria começou através do pai de Birinha, o Zacarias. Desde os anos 1960 morando no que atualmente é considerado o bairro Moura, o patriarca tinha um processo extremamente artesanal para produzir as linguiças.
“Ele fazia para a família. Como era contador, a receita, com a quantidade de temperos, era tudo sempre igual. O sabor não mudava. Com o tempo, começou a fazer para amigos e conhecidos. Saía nos sábados à tarde para entregar de bicicleta, até que viu que aquilo começou a virar renda e abriu a empresa em 1971”, relata Ubirajara.
Abertura de loja
Desde os anos 1970, muitas coisas mudaram. Os processos se tornaram mais rígidos, assim como a segurança alimentar. Há dois anos, como forma de inovar em meio à pandemia, a linguiçaria abriu uma loja junto à fábrica e atende ao consumidor final.
Entre vendas gerais, são cerca de 1 mil quilos de linguiça vendidas por semana e a mais procurada é a tradicional - que conforme Bira, tem a mesma receita de seu pai. A agroindústria conta com cinco funcionários, sendo que três são da própria família. Os familiares, durante a festa, irão se revezar para atender aos visitantes.
Para o evento, levaram a linguiça tradicional, a mignon (mais fina), salame fatiado, lombo defumado e o patê defumado. Os produtos irão variar de R$ 10 a R$ 40.