Hospital de Gramado investe R$ 1,1 milhão em serviço próprio para diagnóstico por imagem

O Hospital Arcanjo São Miguel (HASM) está implementando um novo serviço de diagnóstico por imagem na casa de saúde. O trabalho, que antes era terceirizado, passará a ser comandado por uma equipe própria. As mudanças começaram na terça-feira, dia 1º, e levarão mais alguns dias para serem colocadas em prática totalmente.

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O interventor e diretor do São Miguel, Carlos Gober Libardi, destaca que a decisão de ter um sistema próprio foi estratégica. “A gente entende que esse serviço é rentável para o hospital e com possibilidade de crescimento”, declara. “A empresa prestou um bom serviço nesses 22 anos, mas era preciso mudar. A demanda do hospital é grande e necessita de um olhar mais próximo, de ter uma resposta mais rápida nos laudos, nos exames. A gente tem certeza que vamos conseguir melhorar o serviço”, complementa.

Os atendimentos para raios-X e ecografias já estão funcionando para atender necessidades dos pacientes da casa de saúde. O tomógrafo, entretanto, ainda precisa ser instalado, o que deve acontecer até o final da próxima semana. Enquanto isso, a empresa terceirizada continua realizando os exames, em um plano de contingência prestado ao São Miguel. “Não ficamos em nenhum momento sem o serviço”, atesta Gober.

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Serviço vai funcionar 24 horas por dia

Inicialmente, há readequação da equipe para iniciar os atendimentos, mas deverá haver contratações. “A gente já tem uma equipe que trabalha no bloco cirúrgico, que são os técnicos em radiologia, e eles estão fazendo a parte do serviço de imagem, que terá um funcionamento 24 horas por dia”, declara.

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O tomógrafo teve um custo de R$ 998 mil e foi adquirido com recursos próprios da casa de saúde, com um financiamento da Sicredi Pioneira e seis meses de carência para começar a pagar.

Melhorias para o atendimento da comunidade

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A profissional reforça que o serviço próprio será um ganho para a comunidade. “Representa agilidade, principalmente para a emergência, segurança e qualidade. Hoje, somos referência no atendimento de pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) e o tempo de resposta é muito importante nesses casos”, avalia.

Para a enfermeira coordenadora da emergência, Daiana Spengler, ter a equipe do hospital atuando vai facilitar o processo. “Por ter a vivência da emergência, de reconhecer o paciente. Vai ser um serviço bem diferenciado”, acrescenta.

“A curto prazo, com certeza, estaremos vendo os bons resultados. É uma marca histórica para o hospital e estamos muito felizes com essa conquista”, finaliza Gober.