DE OLHO NO AEDES AEGYPTI

Gramado terá laboratório para analisar focos de dengue

Município investe R$ 17 mil e instalará estrutura na Vigilância Ambiental

Publicado em: 08/09/2023 03:00
Última atualização: 18/10/2023 18:29

O inverno em Gramado não foi tão rígido quanto nos últimos anos. Com temperaturas mais elevadas, poucos períodos de frio intenso e a chegada da primavera, com chuvas predominantes, a Secretaria da Saúde se mantém alerta para evitar casos de água parada e o aumento da contaminação da dengue, através da proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Combate à dengue é feito junto com a população Foto: PMG/Divulgação

A Vigilância Ambiental trabalha de forma intensa nos cuidados e prevenção. "Encontramos menos locais positivos neste ano para dengue, embora tenhamos feito mais coletas. Aumentamos o número de visitas no município também. O que a gente observa: que a conscientização das pessoas está melhor. Iniciamos um trabalho mais árduo em 2021, que víamos que as pessoas não tinham essa conscientização, e, em 2023, fazemos uma varredura e percebemos essas mudanças de comportamento", comenta a diretora da Vigilância em Saúde, Flávia Oliveira.

Outras iniciativas são executadas de forma paralela. "Estamos trabalhando com orientações nas escolas e verificamos que, no Estado de forma geral, neste ano, diminuíram as notificações em relação ao ano passado, ou seja, sobre as pessoas com suspeitas de dengue", justifica.

Dados

Em 2022, foram 302 possíveis casos de dengue. Neste ano, são 158. "Percebemos que não tem uma incidência tão elevada. Dentre as notificações que vêm chegando, a grande maioria resulta negativo", conta Flávia.

O bairro que representa o com maior número de notificações de suspeitas e de incidência do mosquito permanece sendo o Várzea Grande. "O Várzea Grande representa um terço dos casos, tivemos seis confirmados neste ano. Os demais bairros são casos esporádicos, nunca confirmei mais que dois, por exemplo", relata.

Também em 2023, foram visitadas quase 30 mil residências e localizados mais de 40 mil possíveis criadouros do mosquito.

"É um número elevado. E por que atingimos? Porque hoje temos os agentes de combate de endemias e os agentes comunitários de saúde. Os agentes de saúde estão nos auxiliando numa força-tarefa nas visitas de residências. Esse número contempla potes com água, pratinhos, algum recipiente que possa ter acúmulo de água", frisa a diretora.

"Sempre que se vistoria um foco, o pessoal observa se tem larva. Eles coletam, ela vai para análise de laboratório e se vê se é positiva ou negativa para o Aedes. Fizemos 251 coletas e 51 focos deram positivo". À nível de comparação, no ano passado foram feitas 199 coletas e 67 positivaram.

Análise

Atualmente, o trabalho de análise dos possíveis focos é feito pelo laboratório regional, em Canela. Mas o Município deve implantar o seu próprio sistema para examinar as coletas.

"Gramado está em processo de implantação de laboratório próprio aqui na Vigilância Ambiental. Assim não perdemos tempo com a logística. A gente vai coletar, fazer a análise e pode dispensar para o Estado o resultado", revela a responsável pela Vigilância em Saúde

A previsão é que o espaço inicie ainda nesse ano. Uma capacitação técnica será realizada pelo governo estadual antes dos processos começarem.

O resultado da amostragem sairá na hora, diferente do que acontece hoje, que, em média, leva dois dias, conforme a disponibilidade da atual empresa.

Para a montagem do espaço, foram investidos R$ 17 mil na compra de equipamentos, com microscópios, lâminas, bancada e outros instrumentos.

Testes rápidos e aplicação de bloqueadores

O inverno em Gramado não foi tão rígido quanto nos últimos anos. Com temperaturas mais elevadas, poucos períodos de frio intenso e a chegada da primavera, com chuvas predominantes, a Secretaria da Saúde se mantém alerta para evitar casos de água parada e o aumento da contaminação da dengue, através da proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Combate à dengue é feito junto com a população Foto: PMG/Divulgação

A Vigilância Ambiental trabalha de forma intensa nos cuidados e prevenção. "Encontramos menos locais positivos neste ano para dengue, embora tenhamos feito mais coletas. Aumentamos o número de visitas no município também. O que a gente observa: que a conscientização das pessoas está melhor. Iniciamos um trabalho mais árduo em 2021, que víamos que as pessoas não tinham essa conscientização, e, em 2023, fazemos uma varredura e percebemos essas mudanças de comportamento", comenta a diretora da Vigilância em Saúde, Flávia Oliveira.

Outras iniciativas são executadas de forma paralela. "Estamos trabalhando com orientações nas escolas e verificamos que, no Estado de forma geral, neste ano, diminuíram as notificações em relação ao ano passado, ou seja, sobre as pessoas com suspeitas de dengue", justifica.

Dados

Em 2022, foram 302 possíveis casos de dengue. Neste ano, são 158. "Percebemos que não tem uma incidência tão elevada. Dentre as notificações que vêm chegando, a grande maioria resulta negativo", conta Flávia.

O bairro que representa o com maior número de notificações de suspeitas e de incidência do mosquito permanece sendo o Várzea Grande. "O Várzea Grande representa um terço dos casos, tivemos seis confirmados neste ano. Os demais bairros são casos esporádicos, nunca confirmei mais que dois, por exemplo", relata.

Também em 2023, foram visitadas quase 30 mil residências e localizados mais de 40 mil possíveis criadouros do mosquito.

"É um número elevado. E por que atingimos? Porque hoje temos os agentes de combate de endemias e os agentes comunitários de saúde. Os agentes de saúde estão nos auxiliando numa força-tarefa nas visitas de residências. Esse número contempla potes com água, pratinhos, algum recipiente que possa ter acúmulo de água", frisa a diretora.

"Sempre que se vistoria um foco, o pessoal observa se tem larva. Eles coletam, ela vai para análise de laboratório e se vê se é positiva ou negativa para o Aedes. Fizemos 251 coletas e 51 focos deram positivo". À nível de comparação, no ano passado foram feitas 199 coletas e 67 positivaram.

Análise

Atualmente, o trabalho de análise dos possíveis focos é feito pelo laboratório regional, em Canela. Mas o Município deve implantar o seu próprio sistema para examinar as coletas.

"Gramado está em processo de implantação de laboratório próprio aqui na Vigilância Ambiental. Assim não perdemos tempo com a logística. A gente vai coletar, fazer a análise e pode dispensar para o Estado o resultado", revela a responsável pela Vigilância em Saúde

A previsão é que o espaço inicie ainda nesse ano. Uma capacitação técnica será realizada pelo governo estadual antes dos processos começarem.

O resultado da amostragem sairá na hora, diferente do que acontece hoje, que, em média, leva dois dias, conforme a disponibilidade da atual empresa.

Para a montagem do espaço, foram investidos R$ 17 mil na compra de equipamentos, com microscópios, lâminas, bancada e outros instrumentos.

"Se dedicar 10 minutos por semana"

O inverno em Gramado não foi tão rígido quanto nos últimos anos. Com temperaturas mais elevadas, poucos períodos de frio intenso e a chegada da primavera, com chuvas predominantes, a Secretaria da Saúde se mantém alerta para evitar casos de água parada e o aumento da contaminação da dengue, através da proliferação do mosquito Aedes aegypti.

Combate à dengue é feito junto com a população Foto: PMG/Divulgação

A Vigilância Ambiental trabalha de forma intensa nos cuidados e prevenção. "Encontramos menos locais positivos neste ano para dengue, embora tenhamos feito mais coletas. Aumentamos o número de visitas no município também. O que a gente observa: que a conscientização das pessoas está melhor. Iniciamos um trabalho mais árduo em 2021, que víamos que as pessoas não tinham essa conscientização, e, em 2023, fazemos uma varredura e percebemos essas mudanças de comportamento", comenta a diretora da Vigilância em Saúde, Flávia Oliveira.

Outras iniciativas são executadas de forma paralela. "Estamos trabalhando com orientações nas escolas e verificamos que, no Estado de forma geral, neste ano, diminuíram as notificações em relação ao ano passado, ou seja, sobre as pessoas com suspeitas de dengue", justifica.

Dados

Em 2022, foram 302 possíveis casos de dengue. Neste ano, são 158. "Percebemos que não tem uma incidência tão elevada. Dentre as notificações que vêm chegando, a grande maioria resulta negativo", conta Flávia.

O bairro que representa o com maior número de notificações de suspeitas e de incidência do mosquito permanece sendo o Várzea Grande. "O Várzea Grande representa um terço dos casos, tivemos seis confirmados neste ano. Os demais bairros são casos esporádicos, nunca confirmei mais que dois, por exemplo", relata.

Também em 2023, foram visitadas quase 30 mil residências e localizados mais de 40 mil possíveis criadouros do mosquito.

"É um número elevado. E por que atingimos? Porque hoje temos os agentes de combate de endemias e os agentes comunitários de saúde. Os agentes de saúde estão nos auxiliando numa força-tarefa nas visitas de residências. Esse número contempla potes com água, pratinhos, algum recipiente que possa ter acúmulo de água", frisa a diretora.

"Sempre que se vistoria um foco, o pessoal observa se tem larva. Eles coletam, ela vai para análise de laboratório e se vê se é positiva ou negativa para o Aedes. Fizemos 251 coletas e 51 focos deram positivo". À nível de comparação, no ano passado foram feitas 199 coletas e 67 positivaram.

Análise

Atualmente, o trabalho de análise dos possíveis focos é feito pelo laboratório regional, em Canela. Mas o Município deve implantar o seu próprio sistema para examinar as coletas.

"Gramado está em processo de implantação de laboratório próprio aqui na Vigilância Ambiental. Assim não perdemos tempo com a logística. A gente vai coletar, fazer a análise e pode dispensar para o Estado o resultado", revela a responsável pela Vigilância em Saúde

A previsão é que o espaço inicie ainda nesse ano. Uma capacitação técnica será realizada pelo governo estadual antes dos processos começarem.

O resultado da amostragem sairá na hora, diferente do que acontece hoje, que, em média, leva dois dias, conforme a disponibilidade da atual empresa.

Para a montagem do espaço, foram investidos R$ 17 mil na compra de equipamentos, com microscópios, lâminas, bancada e outros instrumentos.

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