ESPORTE
Gramado recebe etapa de um dos principais campeonatos de jiu-jítsu do mundo
Mais de 2 mil pessoas devem passar pelo ginásio Perinão até o final deste domingo (12). Arquibancadas estavam lotadas durante a manhã
Última atualização: 24/01/2024 15:57
O domingo (12) é de artes marciais em Gramado. O município da Serra gaúcha recebe o Abu Dhabi Jiu-Jitsu Pro, uma das competições mais importantes do esporte do mundo. São aproximadamente 600 atletas inscritos, de diversos países, como Uruguai, Paraguai, Chile, Argentina, Venezuela e Jordânia. Ainda, são esperadas 2 mil pessoas para assistir ao torneio até o final do dia, que é aberto ao público e tem entrada gratuita no ginásio Perinão. As arquibancadas do local estavam cheias e gritos por parte de familiares e amigos para os atletas ecoavam no interior.
Essa é a quinta vez que Gramado recebe uma etapa do Abu Dhabi Jiu-Jitsu Pro. O sucesso das edições anteriores fez com que o número de atletas gramadenses inscritos na competição aumentasse. Hoje, a modalidade é uma das mais procuradas no município por jovens em projetos sociais.
A competição iniciou por volta das 10 horas. A previsão é que as disputas encerrem à noite, às 19 horas. Conforme um dos organizadores da competição, Rodrigo Dias, as categorias são divididas em diversas modalidades - peso, graduação e idade. "A temporada começou em novembro de 2022. Esta é a terceira etapa, que encerra com o mundial, em Abu Dhabi, no final de novembro deste ano. No Brasil, são de 10 a 12 campeonatos realizados anualmente", comenta.
Sobre a inclusão de Gramado no circuito, Dias é enfático sobre a adesão. "As pessoas gostam de vir para Gramado, trazem a família, convidam amigos. Aqui sabemos que o público quer que tenha a etapa e querem participar", afirma. Questionado sobre uma nova etapa a ser realizada no município, o organizador revela. "Novas etapas e competições vão ocorrer sim. Estamos vendo inclusive a possibilidade de fazer um ainda neste ano, no segundo semestre", finaliza Rodrigo.
Participação de atletas de todo Brasil
De todas as idades e cidades do País, os atletas participam do Abu Dhabi e buscam pela primeira colocação do pódio.
Em sua primeira luta, Alice da Silva, de 9 anos, venceu com folga a adversária. Treinando desde que tinha 5 anos de idade, ela veio com o pai Diego e a mãe Nadiesca direto de Balneário Camboriú, Santa Catarina, para o campeonato. Campeã sul-americana no Rio de Janeiro, em outubro do ano passado, e prata no brasileiro de 2022, a jovem quer ser medalha de ouro na competição internacional.
"Foi legal, eu estava nervosa, confesso. Mas eu tenho esperança que vou ganhar e ser campeã", comenta.
A tradição das artes marciais já vem dos pais. Diego é professor de jiu-jítsu, e além de Alice, também incentiva o esporte com a filha mais velha, de 16 anos, e com o mais novo, de 4 anos, que inclusive assistia às lutas. "Me sinto muito orgulhoso, é muito bom ver a filha crescendo e evoluindo", comenta. Já a mãe, que é faixa azul, conta sobre a rotina da família. "A gente vive nisso, é todo final de semana envolta do esporte, viajando para campeonatos", diz.
Um dos principais desafios pela frente é ir em busca da primeira colocação no brasileiro deste ano, que ocorre em abril. Mas enquanto isso, eles aproveitam para conhecer Gramado. "Chegamos na sexta-feira, e conhecemos o Mundo Gelado e o Lago Negro. Eu gostei muito do Mundo Gelado, mas era muito frio", conta Alice, sobre os atrativos turísticos visitados por eles.
Por volta das 11h30, já tinha gente saindo com medalha no peito. Foi o caso de Marieva Buhler, de 9 anos, de Dois Irmãos. Ela competiu em uma categoria acima, na Infanto até 40 quilos. Em melhor de três disputas, ela venceu duas, finalizando a partida com a técnica de estrangulamento, também conhecida como "amassa pão". Quando perguntada sobre quanto tempo ela treina, as risadas e a surpresa vieram. "Em academia, faz apenas duas semanas. Mas de 'brigar' em casa faz mais tempo", brinca o pai Edson, que treina jiu-jítsu há 22 anos.
O irmão também pratica o esporte e a família possui em casa um tatame, inclusive, para treinarem em casa. "Eu comecei bem nervosa, porque era um campeonato né. Mas quando percebi que era tranquilo, fui lembrando das coisas e aprendendo e botando em prática", conta a jovem.
Esta foi a primeira competição da garota, que agora promete não parar mais. "Quero participar de todos", fala.
O domingo (12) é de artes marciais em Gramado. O município da Serra gaúcha recebe o Abu Dhabi Jiu-Jitsu Pro, uma das competições mais importantes do esporte do mundo. São aproximadamente 600 atletas inscritos, de diversos países, como Uruguai, Paraguai, Chile, Argentina, Venezuela e Jordânia. Ainda, são esperadas 2 mil pessoas para assistir ao torneio até o final do dia, que é aberto ao público e tem entrada gratuita no ginásio Perinão. As arquibancadas do local estavam cheias e gritos por parte de familiares e amigos para os atletas ecoavam no interior.
Essa é a quinta vez que Gramado recebe uma etapa do Abu Dhabi Jiu-Jitsu Pro. O sucesso das edições anteriores fez com que o número de atletas gramadenses inscritos na competição aumentasse. Hoje, a modalidade é uma das mais procuradas no município por jovens em projetos sociais.
A competição iniciou por volta das 10 horas. A previsão é que as disputas encerrem à noite, às 19 horas. Conforme um dos organizadores da competição, Rodrigo Dias, as categorias são divididas em diversas modalidades - peso, graduação e idade. "A temporada começou em novembro de 2022. Esta é a terceira etapa, que encerra com o mundial, em Abu Dhabi, no final de novembro deste ano. No Brasil, são de 10 a 12 campeonatos realizados anualmente", comenta.
Sobre a inclusão de Gramado no circuito, Dias é enfático sobre a adesão. "As pessoas gostam de vir para Gramado, trazem a família, convidam amigos. Aqui sabemos que o público quer que tenha a etapa e querem participar", afirma. Questionado sobre uma nova etapa a ser realizada no município, o organizador revela. "Novas etapas e competições vão ocorrer sim. Estamos vendo inclusive a possibilidade de fazer um ainda neste ano, no segundo semestre", finaliza Rodrigo.
Participação de atletas de todo Brasil
De todas as idades e cidades do País, os atletas participam do Abu Dhabi e buscam pela primeira colocação do pódio.
Em sua primeira luta, Alice da Silva, de 9 anos, venceu com folga a adversária. Treinando desde que tinha 5 anos de idade, ela veio com o pai Diego e a mãe Nadiesca direto de Balneário Camboriú, Santa Catarina, para o campeonato. Campeã sul-americana no Rio de Janeiro, em outubro do ano passado, e prata no brasileiro de 2022, a jovem quer ser medalha de ouro na competição internacional.
"Foi legal, eu estava nervosa, confesso. Mas eu tenho esperança que vou ganhar e ser campeã", comenta.
A tradição das artes marciais já vem dos pais. Diego é professor de jiu-jítsu, e além de Alice, também incentiva o esporte com a filha mais velha, de 16 anos, e com o mais novo, de 4 anos, que inclusive assistia às lutas. "Me sinto muito orgulhoso, é muito bom ver a filha crescendo e evoluindo", comenta. Já a mãe, que é faixa azul, conta sobre a rotina da família. "A gente vive nisso, é todo final de semana envolta do esporte, viajando para campeonatos", diz.
Um dos principais desafios pela frente é ir em busca da primeira colocação no brasileiro deste ano, que ocorre em abril. Mas enquanto isso, eles aproveitam para conhecer Gramado. "Chegamos na sexta-feira, e conhecemos o Mundo Gelado e o Lago Negro. Eu gostei muito do Mundo Gelado, mas era muito frio", conta Alice, sobre os atrativos turísticos visitados por eles.
Por volta das 11h30, já tinha gente saindo com medalha no peito. Foi o caso de Marieva Buhler, de 9 anos, de Dois Irmãos. Ela competiu em uma categoria acima, na Infanto até 40 quilos. Em melhor de três disputas, ela venceu duas, finalizando a partida com a técnica de estrangulamento, também conhecida como "amassa pão". Quando perguntada sobre quanto tempo ela treina, as risadas e a surpresa vieram. "Em academia, faz apenas duas semanas. Mas de 'brigar' em casa faz mais tempo", brinca o pai Edson, que treina jiu-jítsu há 22 anos.
O irmão também pratica o esporte e a família possui em casa um tatame, inclusive, para treinarem em casa. "Eu comecei bem nervosa, porque era um campeonato né. Mas quando percebi que era tranquilo, fui lembrando das coisas e aprendendo e botando em prática", conta a jovem.
Esta foi a primeira competição da garota, que agora promete não parar mais. "Quero participar de todos", fala.