Um prédio desabou na quinta-feira (23) no bairro Planalto, em Gramado. A construção já apresentava rachaduras desde o fim de semana, após forte chuva atingir o Rio Grande do Sul. Mas afinal, quanto choveu na cidade antes da queda do edifício?
Foto: Divulgação
Além disso, mãe e filha morreram no último sábado (18), na região da Linha Marcondes, em Gramado após a casa delas ser destruída por conta de um deslizamento de terra.
A MetSul Meteorologia explica que os pontos mais críticos na cidade são o bairro Três Pinheiros, que segue interditado pela erosão no solo e o risco de desmoronamentos, a Travessa das Azaléias, no bairro Planalto, o loteamento Orlandi na Várzea Grande, e a Rua Nelson Dinnebier, no bairro Piratini.
Conforme a MetSul, há várias teorias para as rachaduras, como a declividade do terreno, instabilidade do solo e o excesso de chuva. O único consenso é que as rachaduras apareceram mais e com maior extensão depois da chuva excessiva.
Os volumes de chuva foram altos nos últimos dias. Segundo dados da estação meteorológica oficial, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) na área do aeroporto de Canela, próximo ao limite com Gramado, nos sete dias antes do aparecimento das rachaduras, choveu 291 mm.
A média histórica do mês de novembro é de 144,5 mm em Gramado, segundo a MetSul. Porém, neste mês, já choveu 325,5 mm na Região das Hortênsias. Setembro foi o mês mais chuvoso deste ano, com 442,6 mm.
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