DÍVIDA DE R$ 1 BILHÃO
Gramado Parks entra em recuperação judicial e tem 60 dias para apresentar plano de pagamento de dívidas
Pedido foi feito por três das quatro empresas que compõem o grupo, após presidente retomar controle da companhia
Última atualização: 04/03/2024 16:44
O Grupo Gramado Parks tem 60 dias para apresentar um plano para pagamento de uma dívida de R$ 452 milhões. A informação é do escritório MSC Advogados, de Porto Alegre, que, em conjunto com o TWK Advogados, de São Paulo, trabalha em um plano de recuperação judicial da companhia gramadense, que acumula um déficit financeiro na ordem de R$ 1 bilhão. A medida é uma espécie de “socorro” para evitar uma falência.
O pedido de recuperação judicial tem o intuito, de acordo com a companhia, de reestruturar a dívida e foi aberto após Anderson Caliari, presidente do grupo, e os acionistas fundadores retomarem o controle da companhia. Em abril, Anderson chegou a ser destituído do cargo.
A empresa R Capital Asset Management foi afastada da gestão dos fundos que dirigem os negócios. Para a função, foi nomeada a Catalunya Gestão de Recursos, de Porto Alegre, e uma nova estrutura de gestão está sendo montada, com assessoria da consultoria Tarvos Partners, especializada em reorganização empresarial.
Agora, segundo os advogados, a companhia terá 60 dias para apresentar um plano de pagamento das dívidas, que deverá ser aprovado pelos credores em assembleia geral e, depois, homologado pela Justiça.
Funcionamento das atividades
A empresa frisa que os hotéis e parques seguem operando sem qualquer alteração. “A medida permitirá a continuidade do negócio, preservando mais de dois mil empregos diretos, sem contar os indiretos, além de uma importante fonte de renda e arrecadação, principalmente para o município de Gramado e toda a região da Serra gaúcha”, cita.
Em março, a Gramado Parks havia obtido uma tutela cautelar que suspendeu, por 60 dias, ações, execuções e atos de constrição contra o patrimônio da empresa, além de liberar recebíveis para o reequilíbrio das contas. A ação era preparatória para a recuperação judicial. Entretanto, houve uma reviravolta no caso, e Anderson perdeu o controle das empresas, precisando entrar na Justiça.
“O objetivo da família Caliari é equacionar o problema, não é dar calote. Queremos resolver”, disse o advogado Carlos Souza Junior, em entrevista exclusiva ao Jornal de Gramado, no dia 4 de abril de 2023.
Negócios do Grupo Gramado Parks
A empresa Gramado Parks começou os negócios em Gramado, com a construção do Snowland, o primeiro parque de neve indoor das Américas.
Depois, com a venda das cotas, passou a fazer a gestão do Wyndham Gramado Termas Resort Spa, Exclusive Gramado, Bella Gramado e Buona Vitta Gramado - todos localizados na cidade da Serra. Em Pernambuco, há o Namareh Carneiros by Gramado Parks. Ainda em construção, existem o Hydros Gramado e o Aquan Prime Resort, em Foz do Iguaçu, no Paraná.
Na área de entretenimento, além do Snowland, a companhia é proprietária do Acquamotion, parque aquático coberto em Gramado, e das rodas gigantes Yup Star, no Rio de Janeiro e em Foz. Também está em construção o Acquaventura da Gramado Parks, na Praia de Carneiros, em Pernambuco.
O Grupo Gramado Parks tem 60 dias para apresentar um plano para pagamento de uma dívida de R$ 452 milhões. A informação é do escritório MSC Advogados, de Porto Alegre, que, em conjunto com o TWK Advogados, de São Paulo, trabalha em um plano de recuperação judicial da companhia gramadense, que acumula um déficit financeiro na ordem de R$ 1 bilhão. A medida é uma espécie de “socorro” para evitar uma falência.
O pedido de recuperação judicial tem o intuito, de acordo com a companhia, de reestruturar a dívida e foi aberto após Anderson Caliari, presidente do grupo, e os acionistas fundadores retomarem o controle da companhia. Em abril, Anderson chegou a ser destituído do cargo.
A empresa R Capital Asset Management foi afastada da gestão dos fundos que dirigem os negócios. Para a função, foi nomeada a Catalunya Gestão de Recursos, de Porto Alegre, e uma nova estrutura de gestão está sendo montada, com assessoria da consultoria Tarvos Partners, especializada em reorganização empresarial.
Agora, segundo os advogados, a companhia terá 60 dias para apresentar um plano de pagamento das dívidas, que deverá ser aprovado pelos credores em assembleia geral e, depois, homologado pela Justiça.
Funcionamento das atividades
A empresa frisa que os hotéis e parques seguem operando sem qualquer alteração. “A medida permitirá a continuidade do negócio, preservando mais de dois mil empregos diretos, sem contar os indiretos, além de uma importante fonte de renda e arrecadação, principalmente para o município de Gramado e toda a região da Serra gaúcha”, cita.
Em março, a Gramado Parks havia obtido uma tutela cautelar que suspendeu, por 60 dias, ações, execuções e atos de constrição contra o patrimônio da empresa, além de liberar recebíveis para o reequilíbrio das contas. A ação era preparatória para a recuperação judicial. Entretanto, houve uma reviravolta no caso, e Anderson perdeu o controle das empresas, precisando entrar na Justiça.
“O objetivo da família Caliari é equacionar o problema, não é dar calote. Queremos resolver”, disse o advogado Carlos Souza Junior, em entrevista exclusiva ao Jornal de Gramado, no dia 4 de abril de 2023.
Negócios do Grupo Gramado Parks
A empresa Gramado Parks começou os negócios em Gramado, com a construção do Snowland, o primeiro parque de neve indoor das Américas.
Depois, com a venda das cotas, passou a fazer a gestão do Wyndham Gramado Termas Resort Spa, Exclusive Gramado, Bella Gramado e Buona Vitta Gramado - todos localizados na cidade da Serra. Em Pernambuco, há o Namareh Carneiros by Gramado Parks. Ainda em construção, existem o Hydros Gramado e o Aquan Prime Resort, em Foz do Iguaçu, no Paraná.
Na área de entretenimento, além do Snowland, a companhia é proprietária do Acquamotion, parque aquático coberto em Gramado, e das rodas gigantes Yup Star, no Rio de Janeiro e em Foz. Também está em construção o Acquaventura da Gramado Parks, na Praia de Carneiros, em Pernambuco.
O pedido de recuperação judicial tem o intuito, de acordo com a companhia, de reestruturar a dívida e foi aberto após Anderson Caliari, presidente do grupo, e os acionistas fundadores retomarem o controle da companhia. Em abril, Anderson chegou a ser destituído do cargo.