- ATUALIZAÇÃO: Mapa mostra onde ficam as áreas com risco de desmoronamento de terra em Gramado
“Desesperador, a gente fica sem saber o que fazer”. Esse é o relato de Suzana Gabriela, de 23 anos. Naturais da Bahia, ela, o marido e as duas filhas, de 1 ano e 10 meses e 6 anos, tinham se mudado para Gramado há apenas oito dias quando, no último fim de semana, precisaram deixar a casa localizada no bairro Três Pinheiros. Assim, com o risco de desmoronamento de terra e a evacuação total da localidade, eles buscaram abrigo no ginásio de esportes do bairro Piratini.
“Compramos móveis, pagamos a caução do aluguel e tivemos que sair da casa. Não temos mais dinheiro e nenhum outro lugar para ir. Viemos para tentar a vida. Meu marido já conseguiu um trabalho e eu também. Agora é ver o que vamos fazer da vida, pois é difícil achar casas para alugar”, descreve.
Mesmo com a difícil situação, ela agradece pela assistência que está recebendo. “Ainda bem que estão nos ajudando, porque senão estaríamos no relento.”
Abrigados
No ginásio, alimentos e água estão sendo oferecidos pela Prefeitura de Gramado às famílias desabrigadas.
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A estimativa da Defesa Civil é que 30 adultos e sete crianças tenham passado a noite no local, contabilizando também moradores da Rua Nelson Dinnebier, no bairro Piratini, onde também teve cedência do solo.
Inicialmente, o ginásio do bairro Jardim também tinha sido aberto para receber os desabrigados, mas ninguém procurou o local e ele foi fechado. Assim, de acordo com o Executivo, a concentração de apoio a quem não tem para onde ir é no bairro Piratini.
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