Fotógrafa por mais de 15 anos em Gramado e Canela, Nayara Hoffmann, de 34 anos, mais conhecida como Nay, precisa da ajuda e solidariedade da comunidade. Em 2023, ela descobriu uma massa tumoral junto ao pâncreas, um câncer neuroendócrino e, desde então, luta por cura e melhores condições de saúde.
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Foto: Arquivo pessoal/Divulgação
Por ser um câncer celular, não é feita quimioterapia. O tratamento consiste em cirurgia de retirada das células tumorais. Quando há recidiva, são feitas injeções de hormônio, que inibem o crescimento de células neuroendócrinas.
Com o diagnóstico da doença, precisou interromper o trabalho de sua profissão e, inclusive, vender o equipamento, para usar os valores em seu tratamento.
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A primeira cirurgia foi realizada em outubro do ano passado, com a retirada do tumor de oito centímetros. “Mesmo com os médicos achando que o câncer era moderado, ele teve recidiva em menos de 7 meses. Em maio tive que operar novamente, retirando metade do estômago, duodeno, vesícula e parte do fígado”, lamenta.
No momento, pesa apenas 38 quilos, enfrenta desnutrição e possui dores crônicas.
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Agora, necessita fazer um exame de urgência, que custa R$ 8 mil e não é coberto pelo plano de saúde. O único local que realiza é o hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Além desse, há outros que também necessita e que têm preço elevado.
“Nesse último mês voltei a sentir muitas dores, sendo necessário ser internada diversas vezes, totalizando no último mês quase 20 dias de internação e idas à emergência. Tem sido dias difíceis, de muita dor, de muito cansaço, de muito tudo”, afirma.
Veja como ajudar
Nayara teve todo o valor de sua conta bancária furtado em um golpe e, infelizmente, não obteve a devolução.
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“Eu estava em Caxias, fragilizada, fraca. Anunciei meu amado equipamento para conseguir pagar alguns custos de remédio, alimentação e de suplementos, e ao anunciar, logo uma mulher me chamou, dizendo que gostaria de comprar, mas precisava ser via transferência, porque o Pix dela tinha limite. Passei os dados da conta e do nada ela foi invadida, fazendo vários Pix de diversos valores, para nomes diferentes”, relembra a fotógrafa sobre o ocorrido no início do mês.
“Registrei boletim de ocorrência, falei com o banco, mas nada resolveu. Estava em sem um real sem dinheiro da vaquinha, das rifas, de tudo. Completamente desesperada, sem poder pagar meu aluguel, contas de luz, água, e sem poder voltar para casa quando recebesse alta”, lamenta.
A Liga de Combate ao Câncer auxilia constantemente Nay com recursos, principalmente com remédios de uso contínuo, que não são fornecidos nas casas de saúde.
Devido aos custos do tratamento e de novos exames, a jovem realiza uma vaquinha on-line. A meta é atingir R$ 25 mil. Até esta quinta-feira (26), cerca de R$ 5 mil foram doados.
A comunidade pode ajudar fazendo a contribuição através do site vakinha.com.br/5087842 ou pelo Pix nayfotografa@hotmail.com.
