GRAMADO
Fornos coloniais do bairro Várzea Grande abrem ao público em março
Obra está na reta final e equipe faz testes para iniciar operação; confira qual a data de inauguração
Última atualização: 10/03/2024 12:45
Um mês intenso de treinamentos e capacitações. As obras dos fornos coloniais do bairro Várzea Grande, em Gramado, estão na reta final. Para que tudo esteja pronto para a inauguração, prevista para o dia 23 de março, o pessoal tem colocado a mão na massa, literalmente. O local será mais um espaço para que a comunidade e turistas possam adquirir cucas e pães quentinhos, bem como diversos itens produzidos no interior da cidade, como geleias, frutas da estação, queijos, salames, biscoitos, entre outros.
A estrutura foi construída ao lado do terminal turístico do bairro, bem próximo ao pórtico da RS-115. Após a conclusão, será entregue para a associação constituída pelos produtores, que ficará responsável pela conservação, manutenção e limpeza do local.
Nova praça
De acordo com ele, o intuito da Prefeitura com a abertura do novo ponto é descentralizar a produção, concentrada atualmente na Praça das Etnias, e fazer com que mais famílias do interior tenham a chance de garantir uma renda extra.
“Estamos priorizando os moradores, que vão ter um local com mais facilidade de estacionamento e os turistas que, por causa das filas, não conseguem comprar os produtos no Centro”, afirma o secretário. Inicialmente, a operação será nas sextas, sábados e domingo, ao longo de todo o dia. Dependendo da demanda, o atendimento poderá ser ampliado.
O secretário adianta, ainda, que está em fase final de negociação o terreno que fica na parte de trás do local. Após a compra, uma pracinha para crianças será construída, ampliando o espaço público no entorno. “Com a aquisição da área, o investimento total na obra deve ultrapassar os R$ 2 milhões”, diz.
O coordenador das Agroindústrias de Gramado, Eliézer Lima, ressalta as dificuldades que os produtores têm em se manter no campo, principalmente por causa do clima, e que a preocupação do Executivo é em auxiliar nas demandas existentes. “Eles continuam com suas atividades no interior, mas conseguem esse recurso extra. Estão todos motivados, felizes e capacitados”, atesta.