TRAGÉDIA NA SERRA GAÚCHA
Forças de segurança encerram buscas no local de queda de avião em Gramado
Trabalho aconteceu por mais de 26 horas; pousada atingida está interditada
Última atualização: 23/12/2024 13:13
Por mais de 26 horas forças de segurança e resgate trabalharam no local da queda do avião, em Gramado. O acidente foi registrado por volta das 9h15 do domingo (22). Em torno das 11h45 desta segunda-feira (23), as equipes encerram as buscas pelos destroços da aeronave e também dos restos mortais das dez vítimas que estavam na aeronave.
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No final da manhã, tapumes foram instalados na área no entorno da loja de móveis que foi atingida, para preservar o local e evitar riscos. O trânsito começa a ser liberado na RS-235, a Avenida das Hortênsias.
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O capitão do Corpo de Bombeiros da região, Pedro Henrique Sanhudo, explica que a estrutura da pousada que foi impactada pelos destroços está interditada. A medida será tomada até que seja apresentado um laudo de segurança estrutural. “A estrutura foi atingida, colapsada e pode ter um risco iminente”, descreve.
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De acordo com o capitão, o avião estava com mais 2,2 mil litros de combustível no momento da queda. Ao chegar no solo, houve uma grande explosão. Ao todo, 17 pessoas ficaram feridas e foram atendidas nos hospitais da região. Duas delas, em estado grave por causa de queimaduras, precisaram ser encaminhadas para casas de saúde de Porto Alegre. As outras já foram liberadas.
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“Desde o início, nos preocupamos com o resgate das pessoas e, depois, em auxiliar o Instituto-Geral de Perícias e a Polícia Civil no trabalho, que é muito minucioso. Era um cenário de instabilidade e a gente precisava de cautela”, aponta o capitão.
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Além de Gramado e Canela, guarnições de Caxias do Sul auxiliaram na operação. Com um drone, foi possível fazer um mapeamento para identificar possíveis focos de incêndio. “Temos essa tecnologia termal e conseguimos acelerar esse processo para extinguir o fogo”, avalia Sanhudo.
Os materiais colhidos na cena do acidente serão periciados pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Em paralelo, a Polícia Civil está atuando para apurar se existe alguma responsabilidade penal. A coleta de material genético de familiares vai auxiliar na identificação oficial das dez vítimas.