A Serra gaúcha também está sob influência da fumaça que chega das queimadas da Amazônia. Após um final de tarde na sexta-feira (30), em que moradores e visitantes registraram o sol avermelhado, coberto pela quantidade de fuligem, o sábado (31) novamente deve ser um dia com cara fechada.
O amanhecer em Canela teve registro de 13,8°C, conforme estação automática do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A máxima pode chegar aos 30°C. A instabilidade pode retornar entre a noite e o começo de domingo (1º), quando as temperaturas ficam entre 8°C e 20°C em Gramado.
De acordo com a MetSul Meteorologia, não se pode descartar a ocorrência de chuva preta no Estado, o que inclui a Região das Hortênsias. A frente fria irá avançar com instabilidade irregular, porém, a precipitação deve ser baixa.
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“Com isso, não será surpresa alguma que piscinas, baldes e outras superfícies fiquem com a água escura ou preta como consequência da precipitação de fuligem acompanhando a chuva preta que se prevê ou mesmo que veículos na rua apresentem manchas como se fosse poeira, tal como se viu dias atrás em São Paulo”, afirma a MetSul.
A chuva preta é um fenômeno que acontece quando a precipitação decorre da umidade que se mistura com fuligem e outras partículas que estão naquele momento na atmosfera. A instabilidade que cai nem sempre é preta, porém, indica altos níveis de poluição.
“A chuva preta tem impactos visíveis no ambiente urbano. Ela pode deixar uma camada de sujeira nas superfícies, como prédios, veículos e infraestrutura, o que pode levar à degradação dos materiais e aumentar os custos de manutenção. A relação entre fuligem e chuva preta é um indicador preocupante dos níveis de poluição atmosférica em muitas partes do mundo”, complementa a MetSul.
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