O filhote de jaguatirica, que nasceu em 10 de agosto no Gramadozoo, passou pela primeira avaliação da equipe veterinária, ao completar 45 dias de vida. E através do atendimento, pode-se obter o sexo do animal: é uma fêmea.
Para evitar o estresse da mãe, os técnicos apenas monitoraram os felinos à distância. “Optamos por não separar a mãe e o filhote nos primeiros dias de vida. Fizemos o monitoramento diário sem interferir. Ela é uma mãe superatenciosa”, destaca o veterinário Jorge Lima, responsável técnico do Gramadozoo.
Além do sexo do filhote, o médico veterinário fez vacinação, microchipagem e coletou fezes para exames. “O quadro clínico é excelente”, atesta.
O veterinário explica que a avaliação foi realizada no próprio recinto onde vivem mãe e filhote, para preservar o bem-estar. “Quanto mais tempo a mãe fica longe do filhote, mais estresse pode gerar. É um cuidado, especialmente, com o bem-estar da mãe, que está amamentando e cuidando muito bem da cria”, diz Lima.
Conforme o especialista, o nascimento em cativeiro demonstra adaptação ao manejo do Gramadozoo. Segundo Lima, a espécie está ameaçada pela caça predatória e pela destruição de seu habitat.
O nascimento de jaguatiricas no zoo de Gramado não é novidade. Os últimos filhotes nascidos na cidade foram transferidos para a UCS, em Caxias do Sul, e para o Zooparque Itatiba (SP). “É um intercâmbio de zoológicos para conservação de espécies. E, um dos principais fatores para a conservação, é a distribuição genética dos animais”, diz o veterinário.
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