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PRIMEIRA NOITE DE PREMIAÇÃO

FESTIVAL DE CINEMA: Filme que retrata comunidade Mbyá-Guarani é o melhor longa gaúcho

A Transformação de Canuto e a obra Memórias de um Esclerosado foram os destaques da noite de sexta-feira (16)

Fernanda Steigleder Fauth
Publicado em: 17/08/2024 às 12h:47 Última atualização: 17/08/2024 às 12h:47
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 Um filme que retrata uma pequena comunidade indígena localizada entre o Brasil e a Argentina foi o vencedor do Kikito de melhor longa-metragem gaúcho na noite de sexta-feira (16). Desde 2023, o Festival de Cinema divide a premiação em dois momentos. E o primeiro foi dedicado à mostra Sedac/Iecine.

A Transformação de Canuto" é o melhor longa gaúcho do Festival de Cinema



A Transformação de Canuto” é o melhor longa gaúcho do Festival de Cinema

Foto: Edison Vara/Ag Pressphoto/Divulgação

“A Transformação de Canuto”, de Ariel Kuaray Ortega e Ernseto de Carvalho, apresenta a aldeia Mbyá-Guarani, e além do prêmio principal, venceu outras três categorias: Melhor Ator, Melhor Fotografia e Melhor Direção. E não parou por aí, conquistou também o prêmio TV Brasil de Exibição, no valor de R$ 50 mil em licenciamento.

No total, R$ 55 mil foram entregues aos vencedores nas 11 categorias, além de menção honrosa ao diretor e ator Rafael Corrêa, de “Memórias de um Esclerosado”, por “compartilhar uma visão de mundo tão generosa, colorida, divertida, sem medo dos sentimentos bons e ruins que eclodem da exposição em forma de filme biográfico”.

Os escolhidos foram avaliados por Lorenna Montenegro, jornalista; Renata Sofia, autora e roteirista; e Rodrigo de Oliveira, jornalista.

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Conheça os vencedores por categoria

Melhor Filme
A Transformação de Canuto, de Ariel Kuaray Ortega e Ernseto de Carvalho

Melhor Direção
Ariel Kuaray Ortega e Ernseto de Carvalho, por A Transformação de Canuto

Melhor Ator
Fabrício Benitez, por A Transformação de Canuto

Melhor Atriz
Cibele Tedesco, por Até que a Música Pare

Melhor Roteiro
Thais Fernandes, Rafael Corrêa e Ma Villa Real, por Memórias de um Esclerosado

Melhor Fotografia
Camila Freitas, por A Transformação de Canuto

Melhor Direção de Arte
Adriana do Nascimento Borba, por Até que a Música Pare

Melhor Montagem
Jonatas Rubert e Thais Fernandes, por Memórias de um Esclerosado

Melhor Desenho de Som
Kiko Ferraz, por Memórias de um Esclerosado

Melhor Trilha Musical
André Paz, por Memórias de um Esclerosado

Juri Popular
Infinimundo

Troféu Leonardo Machado

A noite foi repleta de emoções. A premiação ocorreu após a entrega do Troféu Eduardo Abelin, ao cineasta Jorge Furtado. Ainda, houve a première mundial de Virginia e Adelaide, que contou com a presença da atriz Sophie Charlotte. 

A sexta-feira encerrou com a entrega do Troféu Leonardo Machado e os prêmios Iecine. O ator e diretor porto-alegrense Nelson Diniz foi o escolhido a receber a honraria. Com mais de 60 trabalhos realizados nas telonas, ele começou sua carreira no cinema com o clássico gaúcho “Anahy de Las Missiones”.

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Pela primeira vez, os prêmios Iecine foram divididos em três categorias: Legado, Inovação e Destaque. Diretor, produtor e animador com mais de três décadas de trabalho no audiovisual, José Maia recebeu o Prêmio Legado. Aleteia Selonk, sócia-diretora e produtora executiva da Okna Produções, recebeu o Prêmio Inovação. Por fim, o Prêmio Destaque foi entregue a Alexandre Mattos, membro-fundador da Moviola Filmes e membro do Macumba Lab – Coletivo de Profissionais Negres do audiovisual do RS.

Os homenageados foram escolhidos por uma comissão composta por Alice Urbim, jornalista; Renato Dornelles, jornalista escritor, produtor, diretor e roteirista; e Ivonete Pinto, jornalista e crítica de cinema.

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