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PRODUÇÃO GAÚCHA

FESTIVAL DE CINEMA: Filme que mostra como é a vida nas margens do Rio Uruguai é o melhor curta gaúcho desta edição; veja os premiados

Domingo (11) foi o dia de conhecer os vencedores do Prêmio Assembleia Legislativa

Mônica Pereira
Publicado em: 12/08/2024 às 09h:56 Última atualização: 12/08/2024 às 09h:58
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Em um momento de enaltecer a cultura e a produção audiovisual gaúcha, o Palácio dos Festivais foi palco para premiar os melhores curtas da 52ª edição do Festival de Cinema de Gramado. A noite de gala, no domingo (11), foi para conhecer os vencedores do Prêmio Assembleia Legislativa – Mostra Gaúcha de Curtas.

Equipe do curta-metragem gaúcho "Chibo"



Equipe do curta-metragem gaúcho “Chibo”

Foto: Ticiane da Silva/Agência Pressphoto/Divulgação

E o grande campeão foi o filme “Chibo”, de Gabriela Poester e Henrique Lahude, eleito o melhor curta da categoria. A produção conta a história de uma família que vive às margens do Rio Uruguai e trabalha com chibo, travessia clandestina de mercadorias para subsistência e comércio.

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Oferecida pela Assembleia Legislativa, a premiação entregou R$ 67,9 mil aos vencedores em 12 categorias da mostra, além do Prêmio da Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul (ACCIRS).

O filme “Posso Contar nos Dedos” ganhou em duas categorias: melhor roteiro, para Victoria Kaminski e Rubens Fabrício Anzolin, e melhor direção de arte para Denis Souza, Victoria Kaminski e Nadine Lannes Maciel.

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Jéssica Teixeira venceu como melhor atriz pela atuação em “Noz Pecã” e Victor Di Marco ganhou o troféu de melhor ator por seu trabalho em “Zagêro”.

As categorias de Melhor Roteiro e Melhor Direção ganharam, ainda, o Prêmio TV Brasil de Exibição, com licenciamento para exibição na grade de programação do canal no valor de R$ 5 mil. O Melhor Filme recebeu, além do Troféu Assembleia Legislativa e do Prêmio TV Brasil de Exibição, o Prêmio Edina Fujii – Ciario, no valor de R$ 8 mil em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da empresa Naymovie.

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Conheça os vencedores por categoria

Melhor filme
“Chibo”, de Gabriela Poester e Henrique Lahude

Melhor direção
Rodrigo Herzog por “Está Tudo Bem”

Melhor atriz
Jéssica Teixeira por “Noz Pecã”

Melhor ator
Victor Di Marco por “Zagêro”

Melhor roteiro
Victoria Kaminski e Rubens Fabrício Anzolin por “Posso Contar nos Dedos”

Melhor fotografia
Eloísa Soares por “Cassino”

Melhor direção de arte
Denis Souza, Victoria Kaminski e Nadine Lannes Maciel por “Posso Contar nos Dedos”

Melhor trilha sonora
Edneia Brasão e Pedro Erler por “Não Tem Mar Nessa Cidade”

Melhor montagem
Marcio Picoli e Victor Di Marco por “Zagêro”

Melhor desenho de som
Fábio Baltar por “Flor”

Melhor produção executiva
Graziella Ferst e Marlise Aúde por “Pastrana”

Prêmio ACCIRS
“Pastrana”, de Melissa Brogni e Gabriel Motta

Troféu Sirmar Antunes

O ator, músico e compositor Álvaro RosaCosta recebe o troféu Simar Antunes, no Festival de Cinema de Gramado



O ator, músico e compositor Álvaro RosaCosta recebe o troféu Simar Antunes, no Festival de Cinema de Gramado

Foto: Edison Vara/Agência Pressphoto/Divulgação

Além dos 12 prêmios entregues aos melhores curtas gaúchos desta edição, a noite também foi de homenagem. Com carreira sólida como ator de teatro e cinema e um dos profissionais mais requisitados na composição de música para o teatro, Álvaro RosaCosta recebeu o Troféu Sirmar Antunes.

A honraria é entregue desde 2023 e carrega o nome de um dos mais emblemáticos atores gaúchos, que faleceu em 2022. A atriz Vera Lopes, primeira a receber o Troféu Sirmar Antunes, passou o bastão a Álvaro.
Ao receber a honraria, o ator relembrou sua ligação com as artes e reforçou a importância de descobrir histórias negras. “A partir deste momento, eu quero contar e conhecer essas outras histórias pretas, que são muito inspiradoras”.

Ele também citou sua reverência a Sirmar. “Nós temos muitos profissionais negros que precisam ter visibilidade. E eu agradeço muito à trajetória desse cara”, reforça.

 

 

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