POLÍTICA
"Ele foi desrespeitoso": Suplente afirma ter ficado chateada com forma que foi informada que não assumiria cadeira na Câmara de Vereadores de Gramado
Fernanda Pereira Dias pondera que já estava com placa com seu nome na porta do gabinete; entenda a situação
Última atualização: 06/01/2025 17:04
Mesmo tendo uma Câmara de Vereadores de situação, o PP está encarando conflitos internos no início da gestão do prefeito de Gramado, Nestor Tissot. O vereador progressista Jeferson Moschen decidiu ficar no Legislativo e não assumir, momentaneamente, o cargo de secretário da Saúde, como havia anteriormente anunciado.
Quem ficaria em seu lugar na Câmara é a suplente Fernanda Pereira Dias (PP). Ela afirma que foi comunicada sobre a decisão do colega de partido, na sexta-feira, dia 3, após já estar com a placa com seu nome colocada na porta do gabinete. No dia anterior, tinha sido empossada de forma simbólica, durante uma reunião aberta da mesa diretora da Casa, e havia iniciado reuniões para entender o funcionando do Legislativo gramadense.
“É um direito dele, a cadeira é dele. Eu sou a suplente e tenho a total consciência de que isso poderia acontecer: de estar ocupando a cadeira ou não ou ocupar e ter que sair em algum momento. Essa não é a questão, mas a forma desrespeitosa que ele fez”, argumenta Fernanda.
A vereadora suplente descreve que a equipe da Câmara ficou buscando contato com Jeferson e que não obteve retorno. Ainda, que não conversou com ele depois do ocorrido.
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“Ele foi desrespeitoso com uma equipe inteira de trabalho, com o partido e com prefeito. Essa é minha indignação. Fiquei decepcionada, frustrada e entristecida pela situação. Não foi pessoal comigo, entendo isso perfeitamente”, coloca.
Fernanda destaca que ficou chateada por não ter sido procurada pelo vereador. “É o direito dele de estar na cadeira. Eu sei o que significa ser suplente, mas abalou bastante todo mundo. A minha família ficou abalada, não esperava que tivesse acontecido dessa forma”, declara.
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Com o pai inserido no meio político, o ex-vereador Remi Pereira Dias, a suplente descreve que a família sempre teve parceria com o partido e colaborou com a comunidade. Por causa de como as coisas aconteceram, ela reforça que a decisão, por enquanto, é de não voltar ao Legislativo.
“A não ser que venha alguma situação muito diferenciada e talvez a gente consiga conversar e pontuar algumas coisas, mas, a princípio, a decisão é de que eu não volto se ele voltar à Secretaria da Saúde”, finaliza.
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