Mesmo tendo uma Câmara de Vereadores de situação, o PP está encarando conflitos internos no início da gestão do prefeito de Gramado, Nestor Tissot. O vereador progressista Jeferson Moschen decidiu ficar no Legislativo e não assumir, momentaneamente, o cargo de secretário da Saúde, como havia anteriormente anunciado.
Quem ficaria em seu lugar na Câmara é a suplente Fernanda Pereira Dias (PP). Ela afirma que foi comunicada sobre a decisão do colega de partido, na sexta-feira, dia 3, após já estar com a placa com seu nome colocada na porta do gabinete. No dia anterior, tinha sido empossada de forma simbólica, durante uma reunião aberta da mesa diretora da Casa, e havia iniciado reuniões para entender o funcionando do Legislativo gramadense.
“É um direito dele, a cadeira é dele. Eu sou a suplente e tenho a total consciência de que isso poderia acontecer: de estar ocupando a cadeira ou não ou ocupar e ter que sair em algum momento. Essa não é a questão, mas a forma desrespeitosa que ele fez”, argumenta Fernanda.
A vereadora suplente descreve que a equipe da Câmara ficou buscando contato com Jeferson e que não obteve retorno. Ainda, que não conversou com ele depois do ocorrido.
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“Ele foi desrespeitoso com uma equipe inteira de trabalho, com o partido e com prefeito. Essa é minha indignação. Fiquei decepcionada, frustrada e entristecida pela situação. Não foi pessoal comigo, entendo isso perfeitamente”, coloca.
Fernanda destaca que ficou chateada por não ter sido procurada pelo vereador. “É o direito dele de estar na cadeira. Eu sei o que significa ser suplente, mas abalou bastante todo mundo. A minha família ficou abalada, não esperava que tivesse acontecido dessa forma”, declara.
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Com o pai inserido no meio político, o ex-vereador Remi Pereira Dias, a suplente descreve que a família sempre teve parceria com o partido e colaborou com a comunidade. Por causa de como as coisas aconteceram, ela reforça que a decisão, por enquanto, é de não voltar ao Legislativo.
“A não ser que venha alguma situação muito diferenciada e talvez a gente consiga conversar e pontuar algumas coisas, mas, a princípio, a decisão é de que eu não volto se ele voltar à Secretaria da Saúde”, finaliza.
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