Corpo de idoso desaparecido há cinco dias é encontrado em área de mata em Gramado

Cinco dias após desaparecer no Morro Agudo, no interior de Gramado, na Serra gaúcha, Homero de Oliveira, de 80 anos, foi encontrado sem vida na tarde deste sábado (13).

A Polícia Civil confirmou que o idoso foi achado por volta das 16h30. Porém, o delegado Gustavo Barcellos explica que o corpo está em um local de difícil acesso, em meio à mata fechada. Até as 21h30, equipes da Polícia, do Instituto-Geral de Perícias (IGP) e do Corpo de Bombeiros seguiam no local para finalizar o resgate.

O delegado explica que "em princípio, não há suspeita de homicídio". A comandante do Corpo de Bombeiros de Gramado, tenente Marisa Richetti, acredita que o idoso morreu em decorrência de uma queda, já que ele foi encontrado embaixo de um precipício. A tenente explica que é provável que o homem tenha se perdido e, ao tentar sair da área de mata, caiu.

Os Bombeiros começaram as buscas na madrugada de terça-feira (9) e seguiram até a noite de quinta-feira (11), quando seguiam sem pistas e o trabalho da guarnição foi encerrado. 

Na tarde deste sábado, a comandante explica que "um caçador que estava no mato encontrou ele". Ela relata que o homem estava na mata quando avistou o corpo e, como conhecia o idoso, chamou os familiares, que avisaram os Bombeiros. 

Desaparecido desde segunda-feira

Homero foi visto com vida pela última vez na segunda-feira (8), por volta do meio-dia, nas proximidades do local onde foi encontrado morto. Familiares tentaram encontrá-lo. Como não acharam o idoso, chamaram os Bombeiros. 

A área onde ele se perdeu tem aproximadamente 70 hectares. Nos três dias de buscas, a guarnição do Corpo de Bombeiros usou um drone, um cão da corporação de Vacaria e três cães e uma equipe especializada de Porto Alegre. A procura foi feita inclusive à noite, mas sem sucesso. 

Saiu para visitar filho

De acordo com a família, o idoso saiu de casa, na Serra Grande, para visitar um dos filhos na chácara onde trabalha, em uma plantação de caqui. De acordo com um outro filho, Valmir de Oliveira, o trajeto é curto e o idoso conhecia o caminho.