CONSEQUÊNCIAS DO CLIMA

CATÁSTROFE NO RS: Perdas na agricultura de Gramado podem passar dos R$ 20 milhões

Secretaria da Agricultura e Emater avaliaram na última semana as perdas na agricultura e meio rural em geral, que foram também somados às consequências de outros episódios de instabilidade severa

Publicado em: 19/05/2024 17:20
Última atualização: 19/05/2024 17:20

Chuvas intensas, granizo, vendavais e propriedades atingidas fazem parte do retrato no interior de Gramado devido à catástrofe climática que assolou o Estado. A Secretaria da Agricultura e Emater avaliaram na última semana as perdas na agricultura e meio rural em geral, que foram também somados às consequências de outros episódios de instabilidade severa. Agora, é preciso planejar a reconstrução.

Secretaria da Agricultura e Emater avaliam perdas e planejam reconstrução do meio rural Foto: PMG/Divulgação

Em laudo produzido pela Emater, estima-se que a perda some mais de R$ 20 milhões. Foram afetadas culturas como grãos, hortaliças diversas, frutas e a silvicultura.

Além disso, as agroindústrias familiares foram também fortemente afetadas e todas as localidades do interior do município apresentam prejuízos variáveis, como perdas nas lavouras e nas agroindústrias. Observou-se ainda, perdas na infraestrutura das propriedades, residências e estruturas de produção, além da perda de solo.

O levantamento da Emater foi realizado em parceria com a Secretaria da Agricultura e é pontual, considerando o período desde o início da primavera de 2023, até o dia 12 de maio de 2024. “Levantamos estes dados para que, daqui para frente, possamos estudar as medidas que podem ser tomadas com o auxílio dos agricultores, porque mesmo com suas propriedades afetadas, eles não param e seguem firmes e fortes”, destaca a extensionista da Emater Gramado, Janete Basso.

O secretário adjunto da Agricultura, Eliézer Lima, afirma que “desde o início, todas as secretarias municipais estão trabalhando para amenizar esses danos e dar celeridade às ações que o agricultor precisa”. Eliézer também faz um apelo. “Mais do que nunca é o momento de consumirmos os produtos da nossa agricultura familiar, cujos produtos estão disponíveis nos fornos do Centro e da Várzea Grande, Casa do Colono e Feiras Agros”, afirma.

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