A principal fonte de geração de emprego e renda de Gramado é o turismo. Com a atividade prejudicada pela catástrofe climática que atinge o Estado, poder público e empresários do setor estão preocupados. Com o maior aeroporto do Rio Grande Sul fechado por tempo indeterminado, a retomada se torna ainda mais difícil.
Dessa forma, autoridades locais aguardam apoio federal para que voos comerciais voltem a ocorrer. A base aérea de Canos e o aeroporto de Caxias do Sul se tornam alterativas.
O prefeito de Gramado, Nestor Tissot, afirma que a Secretaria de Turismo da cidade está empenhada em pensar ações e campanhas para, após o período de enchentes e alagamentos, buscar turistas de Santa Catarina e Paraná, que podem chegar via terrestre, pela Rota do Sol. “Precisamos que todos se empenhem, que o trade e empresários se envolvam para recuperar a nossa atividade econômica, que nos ajudem nessa missão”, ressalta.
Nestor também tem contado com a sensibilidade do Ministério do Turismo. Nesta semana, o valor de R$ 12 milhões em projetos para recuperação de estradas do interior, voltadas ao fomento da visitação rural, foi solicitado diretamente ao ministro Celso Sabino. A reunião on-line contou com a presença do vice-prefeito Luia Barbacovi e da procuradora-geral do município, Mariana Reis. “O ministro também se mostrou disposto a auxiliar com a demanda do aeroporto e tentar melhorar estruturas que já existem e que possam receber esses voos comerciais”, atesta o prefeito.
“A reativação do turismo depende do aeroporto, ou desses alterativos. Eu não tenho dúvida nenhuma que nós vamos sair fortes de novo e a cidade logo vai voltar pujante”, prospecta. “Estamos trabalhando para deixar a cidade de Gramado organizada e pronta para receber as pessoas”, complementa.
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