Angústia e ansiedade são duas palavras constantemente abordadas após a catástrofe climática atingir o Estado. Gramado não foi atingida por enchentes, mas enfrenta com erosão do solo e constantes deslizamentos de terra. São mais de 1,6 mil pessoas fora de suas casas, que precisam vivenciar um dia após o outro para poder seguir em frente.
Esse cenário reflete nos atendimentos relacionados à saúde mental. Desde o dia 31 de abril, quando as fortes chuvas passaram a assolar o município, a equipe especializada da Secretaria da Saúde de Gramado atua intensamente.
Entre as ações, está a atuação junto às famílias enlutadas – foram sete pessoas que morreram no interior vítimas de desmoronamento de terra – e o acompanhamento dos atos fúnebres.
Há ainda suporte para as equipes que estão na linha de frente e atenção especial para as pessoas que foram atingidas direta e indiretamente pelos eventos climáticos.
A equipe já atende cerca de 35 novos pacientes e a demanda deve aumentar nos próximos dias. “Ao vivenciar um desastre, as pessoas podem ter sintomas de medo, angústia, pânico e tristeza. Estamos atentos a isso e, por isso, a equipe da Saúde Mental irá ampliar os atendimentos em 120 horas durante um período de seis meses, exclusivamente para atuar com pessoas que foram atingidas com as enchentes e deslizamentos de terra”, garante a diretora da Saúde Mental, Katiane Reis.
Mais informações podem ser obtidas nos contatos (54) 9 9354-7851 (Saúde Mental) e (54) 9 98401-7752 (Caps).
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