CORRENTE DO BEM
Cartinhas do Papai Noel dos Correios já podem ser apadrinhadas em Gramado e Canela; saiba como participar
Ao todo, são 330 pedidos de crianças, que aguardam um presente especial para o Natal
Última atualização: 08/11/2024 10:34
Para muitos, o Natal em Gramado e Canela simboliza atrações, movimento e espetáculos. Mas esta época do ano também é de solidariedade, momento para se unir e levar alegria àqueles que mais precisam.
Com pensamento humanitário e social, há 35 anos a campanha Papai Noel dos Correios dá oportunidade para a comunidade adotar cartinhas de crianças entre 7 e 12 anos.
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“A campanha é muito significativa para nós. Imagina que tudo isso começou quando empregados da área operacional se mobilizaram para comprar presentes para as crianças que enviavam cartinhas endereçadas ao Papai Noel, no Polo Norte, e hoje, 35 anos depois, essa é uma das campanhas de solidariedade mais amadas do Brasil. A nossa maior motivação é a alegria das crianças ao receberem os presentes”, comenta o superintendente estadual dos Correios no RS, Christian Eduardo Silva Santos.
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E, nesta sexta-feira (8), futuros padrinhos e madrinhas podem se deslocar até as agências das duas cidades, para atender às 330 solicitações.
“O sucesso da campanha também depende da iniciativa das milhares de pessoas que se dispõem a realizar os sonhos das crianças que escrevem ao Papai Noel. Por isso, mais uma vez, queremos pedir o apoio de toda a sociedade para conseguirmos atender todas as cartinhas, assim como aconteceu no ano passado, e nenhuma criança fique sem presente neste Natal”, frisa o responsável.
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Os pedidos foram colocados no site entre setembro e outubro, por escolas e instituições selecionadas pelas secretarias de educação dos municípios do Estado, que atendem crianças em situação de vulnerabilidade social. As solicitações de presentes são bem variadas, mas as mais frequentes são bola, bonecas, bichos de pelúcia, além de roupas, calçados e material escolar.
Os adotantes das cartinhas têm até o dia 6 de dezembro para entregar os pedidos, em uma embalagem reforçada com o código da carta escrito no pacote de forma visível e legível, para que os Correios possam identificar o destinatário correto.
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Envolvimento comunitário
Em mais de três décadas de campanha, mais de 6,3 milhões de cartinhas foram atendidas em todo o País.
Há cerca de dois anos, Angela Masotti Pimel é uma das madrinhas da campanha. A moradora de Gramado é engajada em ações sociais e, além de adotar as cartinhas, distribui entre os 60 vizinhos os pedidos, em uma grande força-tarefa de solidariedade.
“Eu sempre fui de estender e não fazer sozinha, gosto de envolver outras pessoas, equipes. Perguntei aos vizinhos em um grupo do condomínio e toparam. E já lancei inclusive a desse ano e estamos dentro, vamos ajudar novamente”, comenta.
"Faço questão de ler todas as cartinhas"
Angela é pedagoga e atua como catequista na Igreja São Pedro. Possui um histórico desde adolescente de trabalhar com movimentos solidários. Para ela, participar de um projeto desses tem muito significado. “Faço questão de ler todas as cartinhas e pego de duas a três. Conforme fecha no meu coração. E é muito interessante tu ver todas, porque tem pedidos que tu não consegues atender. Às vezes eles querem que os pais voltem. Querem conhecer algum lugar”, conta a gramadense.
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“Não passa isso somente para o teu coração, como uma realização pessoal, ensina, mostra para teus filhos. É uma corrente do bem que se forma”, reitera.