Câmara de Gramado terá mudança a partir de fevereiro com saída de vereador para o Executivo

“A comunidade merece ter essa dedicação”. A frase é a vereadora suplente do PP, Fernanda Pereira Dias, ao confirmar que vai assumir a cadeira na Câmara de Vereadores de Gramado, a partir de fevereiro. No início do mandato, ela estava pronta para ocupar o cargo, mas o colega de partido Jeferson Moschen não assinou o pedindo de licença.

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Na oportunidade, Fernanda havia destacado que Jeferson tinha sido “desrespeitoso” com ela e que não voltaria ao Legislativo, ao menos que houve uma conversa entre eles. Na sexta-feira, dia 10, o encontro aconteceu.

“Foi uma conversa tranquila com algumas pontuações bem específicas em relação ao fato, onde coloquei ao vereador Jeferson que a forma desrespeitosa com que comunicou o seu retorno à Câmara é que me deixou bastante entristecida”, frisa a suplente. “Como já havia falado, tendo uma situação adequada poderia sim tomar a decisão de assumir. Retorno em fevereiro, pois julguei que a conversa foi bem ajustada para que isso acontecesse”, complementa.

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A futura titular aponta que a decisão foi tomada em conjunto, principalmente com o pai, o ex-vereador Remi Pereira Dias. Conforme Fernanda, “a quem a situação mais afetou”. “Como minha família sempre se dedicou muito a auxiliar a comunidade, pensando que podemos contribuir ainda mais e que a comunidade merece ter essa dedicação, tomamos esta decisão de assumir em fevereiro”, declara.

O vereador Jeferson havia dito que tinha adiado a volta à Saúde para se manifestar na Câmara, pontuar alguns casos e atender a um pedido dos eleitores. Passadas duas sessões, ele pondera que o “tempo é apertado”, mas que conseguiu citar as situações que gostaria, principalmente relacionadas ao Hospital Arcanjo São Miguel. O parlamentar acentua que passou por “injustiças e processos que foram vencidos”, em relação à intervenção da casa de saúde, que vai completar oito anos.

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Depois da conversa entre Fernanda e Jeferson, o presidente do Legislativo, Ike Koetz (PP), reuniu-se com ambos para oficializar que a suplente seria convocada, já que o vereador entregou o pedido de licença. “Não tem problema nenhum entre os dois. Todo mundo está muito disposto a trabalhar. Como presidente, é fundamental que eu esteja auxiliando todos os vereadores – sejam eles suplentes ou titulares. A presidência tem que ser imparcial”, conclui Ike.

Mais mulheres na Câmara

Segundo Cavallin, o cargo oferecido não é o desejado. “Enquanto ficar nesse molde, eu agradeci o prefeito [Nestor Tissot] e vou permanecer no Legislativo. Se um dia o Executivo entender a minha posição e mudar a proposta, a gente vai sim estar no Executivo”, destaca.

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O vereador não informou o cargo que foi oferecido e nem o que ele gostaria de ocupar, mas ambos são na Secretaria de Cidadania e Assistência Social, pasta que Cavallin já atuou.

Caso o parlamentar vá para o Executivo, a cadeira na Câmara será ocupada por suplente. O primeiro nome do Republicanos é o de Jonas da Silva, que é o atual secretário de Cultura. Assim, quem assumiria seria a guia de turismo Mara, que recebeu 349 votos nas eleições de 2024. 

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