OPORTUNIDADE ESPECIAL
Azeite especial da safra e fabricação própria: Parque no interior de Gramado investe em nova experiência
Olivas de Gramado realiza a sua quarta colheita e, para este ano, deve ter produção de mais de 14 toneladas - um crescimento de 10% a 15% em comparação com 2022
Última atualização: 23/02/2024 15:38
O Rio Grande do Sul é o maior produtor de azeite de oliva do Brasil, concentrando 80% da produção nacional. São mais de 6 mil hectares de área plantada por 360 produtores. A maior parte dos olivais está no Sul do Estado, onde as condições climáticas e do solo favorecem o cultivo.
Mas na Serra gaúcha, mais precisamente em Gramado, um empreendimento vem ganhando destaque. O Olivas de Gramado realiza a sua quarta colheita e, para este ano, deve ter produção de mais de 14 toneladas - um crescimento de 10% a 15% em comparação com 2022. O aumento é motivo de comemoração, pois, em grande parte do País, houve quebras devido ao clima influenciado pelo El Niño.
"Nossa projeção é colher aproximadamente 14 toneladas de azeitonas de alta qualidade, nos 29 hectares de área de olival. É um aumento considerável, tendo em vista a quebra de safra que ocorreu no País todo", explica o azeitólogo André Bertolucci.
No parque, são seis varietais distintas, com origens espanhola, grega e italiana.
"Neste ano não tivemos longos períodos de estiagem, como no início de 2023, em compensação, tivemos menos horas frio, porém o índice pluviométrico foi maior. Este conjunto de fatores climáticos incide nas características sensoriais de todas as varietais, alterando notas olfativas secundárias e os índices de amargor e picância do azeite, independente da curva de maturação ao qual os frutos foram colhidos. São essas nuances que fazem o azeite ser diferente em cada safra", explica o proprietário do empreendimento.
Fabricação própria
A cada colheita do empreendimento, um azeite especial é lançado. Neste ano, a homenagem será dupla. "O 'la matriarcas', a minha mãe, uma das idealizadoras do Olivas, e a nossa oliveira multicentenária, localizada na entrada do parque, que consideramos ser a 'mãe' das outras 12,6 mil que habitam o olival", conta o especialista, complementando que será envasado em latas de 250ml e 500ml, com azeite novello não filtrado e um frutado verde.
Neste final de semana, os visitantes poderão participar de uma experiência de colher e extrair o seu próprio azeite no lagar estruturado. A proposta é que vivencie todas as etapas. "Será uma avant première para que nas próximas colheitas tenhamos mais datas", revela André.
Neste ano, Olivas fechou uma parceria com a Fast, empresa nacional que produz equipamentos para extração de azeite de oliva. "Montamos nosso próprio lagar, com uma monobloco 100kg/hora, compacta e dinâmica", explica o azeitólogo.
O processo de extração ocorre da seguinte forma: conforme a equipe vai realizando a colheita, os frutos vão sendo levados do olival para o lagar. As azeitonas são lavadas e desfolhadas em uma cuba de recepção.
Após, as azeitonas são transportadas por uma cremalheira para uma moega, que transfere os frutos para uma batedeira, que literalmente cria uma pasta de azeitona, com caroço e tudo.
"Após este processo, a pasta é enviada para uma centrífuga, para fazer a separação dos elementos por fases, detritos de polpa e caroço e água de vegetação. Então vem o azeite de oliva extravirgem, é transportado para um pequeno tanque/filtro, e posteriormente bombeado para um tanque de inox de 2 mil litros. Depois do processo de filtragem, ocorre o engarrafamento e o lacramento com bico dosador em garrafas de 250ml, e por fim, é feita a rotulagem. Basicamente esse é procedimento de extração de azeite de oliva", finaliza André.
A experiência denominada Nostra Oliva ocorre neste sábado e domingo, dias 24 e 25, e inicia às 15 horas, com duração média de três horas. O combo com ingresso do parque custa R$ 299 por pessoa, e deve ser adquirido antecipadamente pelo site.
No valor estão incluídos o azeite extravirgem (250ml) recém envasado, degustação sensorial, um chapéu, visita ao olival para colheita, acompanhamento da extração no lagar e piquenique final.
O Rio Grande do Sul é o maior produtor de azeite de oliva do Brasil, concentrando 80% da produção nacional. São mais de 6 mil hectares de área plantada por 360 produtores. A maior parte dos olivais está no Sul do Estado, onde as condições climáticas e do solo favorecem o cultivo.
Mas na Serra gaúcha, mais precisamente em Gramado, um empreendimento vem ganhando destaque. O Olivas de Gramado realiza a sua quarta colheita e, para este ano, deve ter produção de mais de 14 toneladas - um crescimento de 10% a 15% em comparação com 2022. O aumento é motivo de comemoração, pois, em grande parte do País, houve quebras devido ao clima influenciado pelo El Niño.
"Nossa projeção é colher aproximadamente 14 toneladas de azeitonas de alta qualidade, nos 29 hectares de área de olival. É um aumento considerável, tendo em vista a quebra de safra que ocorreu no País todo", explica o azeitólogo André Bertolucci.
No parque, são seis varietais distintas, com origens espanhola, grega e italiana.
"Neste ano não tivemos longos períodos de estiagem, como no início de 2023, em compensação, tivemos menos horas frio, porém o índice pluviométrico foi maior. Este conjunto de fatores climáticos incide nas características sensoriais de todas as varietais, alterando notas olfativas secundárias e os índices de amargor e picância do azeite, independente da curva de maturação ao qual os frutos foram colhidos. São essas nuances que fazem o azeite ser diferente em cada safra", explica o proprietário do empreendimento.
Fabricação própria
A cada colheita do empreendimento, um azeite especial é lançado. Neste ano, a homenagem será dupla. "O 'la matriarcas', a minha mãe, uma das idealizadoras do Olivas, e a nossa oliveira multicentenária, localizada na entrada do parque, que consideramos ser a 'mãe' das outras 12,6 mil que habitam o olival", conta o especialista, complementando que será envasado em latas de 250ml e 500ml, com azeite novello não filtrado e um frutado verde.
Neste final de semana, os visitantes poderão participar de uma experiência de colher e extrair o seu próprio azeite no lagar estruturado. A proposta é que vivencie todas as etapas. "Será uma avant première para que nas próximas colheitas tenhamos mais datas", revela André.
Neste ano, Olivas fechou uma parceria com a Fast, empresa nacional que produz equipamentos para extração de azeite de oliva. "Montamos nosso próprio lagar, com uma monobloco 100kg/hora, compacta e dinâmica", explica o azeitólogo.
O processo de extração ocorre da seguinte forma: conforme a equipe vai realizando a colheita, os frutos vão sendo levados do olival para o lagar. As azeitonas são lavadas e desfolhadas em uma cuba de recepção.
Após, as azeitonas são transportadas por uma cremalheira para uma moega, que transfere os frutos para uma batedeira, que literalmente cria uma pasta de azeitona, com caroço e tudo.
"Após este processo, a pasta é enviada para uma centrífuga, para fazer a separação dos elementos por fases, detritos de polpa e caroço e água de vegetação. Então vem o azeite de oliva extravirgem, é transportado para um pequeno tanque/filtro, e posteriormente bombeado para um tanque de inox de 2 mil litros. Depois do processo de filtragem, ocorre o engarrafamento e o lacramento com bico dosador em garrafas de 250ml, e por fim, é feita a rotulagem. Basicamente esse é procedimento de extração de azeite de oliva", finaliza André.
A experiência denominada Nostra Oliva ocorre neste sábado e domingo, dias 24 e 25, e inicia às 15 horas, com duração média de três horas. O combo com ingresso do parque custa R$ 299 por pessoa, e deve ser adquirido antecipadamente pelo site.
No valor estão incluídos o azeite extravirgem (250ml) recém envasado, degustação sensorial, um chapéu, visita ao olival para colheita, acompanhamento da extração no lagar e piquenique final.