TALENTO
Artista mirim é destaque como protagonista da Fantástica Fábrica de Natal
A pequena Lara Almeida, de apenas 11 anos, está vivenciado a primeira experiência como atriz no Natal Luz de Gramado
Última atualização: 11/01/2024 12:33
Após oito anos sem ser realizado, o espetáculo A Fantástica Fábrica de Natal voltou à grade da programação oficial do Natal Luz. Repaginado e em novo local - antes no Carrieri e atualmente no Expogramado - a atração retorna com personagens modernizados.
Para viver estes papéis, uma seleção foi realizada meses antes da primeira apresentação, que ocorreu em final de outubro. Alguns artistas retornaram, inclusive, aos personagens vivenciados há quase dez anos.
Entretanto, há também a primeira vez daqueles que até então nunca haviam pisado num palco para atuar - e ainda, se tornando o destaque, como protagonista. É o caso de Lara Almeida, de apenas 11 anos.
A intenção da artista mirim era fazer o teste para patinadora e dançarina. Contudo, o diretor do espetáculo, Daniel Collin, disse que viu um potencial ali a ser explorado. "Eu vi a performance de Lara e pedi para que viesse no outro dia, para o papel da personagem. Porém, ela não podia vir, pois já tinha uma viagem agendada com a família. Solicitei então que enviasse um vídeo. No outro dia, mandou, e quando assisti, eu disse: 'achamos nossa protagonista'", relembra.
Natural do Rio de Janeiro, Lara e sua família vieram morar em Canela no final de 2019. A sua mãe, Lívia Almeida, inclusive, é uma de suas inspirações. Bailarina, aposentou-se quando veio para a Serra gaúcha. "Deixo ela muito confortável para seguir o caminho que quiser. Se não quiser, não tem problema. Mas hoje vejo que ela se encontrou na atuação. A Lara sempre foi uma criança tímida, e hoje quem a conhecia e a vê no palco comenta 'não é a Lara'", brinca a mãe.
Apesar de ser sua primeira experiência como atriz, Lara já participou de outros espetáculos do Natal Luz, como em 2021, durante O Grande Desfile de Natal.
A menina também foi selecionada no ano passado para fazer parte do Programa de Artes Pedro Henrique Benetti, onde faz aulas de balé. "A rotina de Lara é estudar pela manhã e durante a tarde fazer atividades extras, como a patinação. No período do Natal, as apresentações à noite. Ainda havia os ensaios aos finais de semana", conta Lívia.
"Tanta gente fez a audição, mas sei que eu batalhei e mereci o papel"
Para ela, o sentimento que resume fazer parte do espetáculo é gratidão. "Gratidão, felicidade, emoção. E nervosismo também. Tanta gente fez a audição, mas sei que eu batalhei e mereci o papel", justifica.
O principal desafio da jovem artista foi o medo da cena em que voa. "Tinha medo que a corda soltasse. Mas é um processo constante, sei que pouco a pouco vou crescendo. É uma questão de adaptação, saber os tempos, as horas das falas", pontua Lara.
De bailarina à atriz: a boneca que deu início à carreira
À época bailarina, também nunca havia atuado, quando Daniel sugeriu fazer o teste de atriz. "Não sabia onde eu poderia me encaixar. Então criaram a Nani: um papel feito para mim. Foi um grande presente, a partir dali que comecei a fazer aulas", relembra. Hoje formada pelo Instituto de Artes da Ufrgs, a personagem também passou por mudanças. "Pensamos em como aumentar a importância da boneca. A Nani de dez anos não falava, hoje sim. É surreal quando penso que volto a interpretar o mesmo papel de uma década praticamente. Não deixa de ser uma homenagem para a criança que eu era", afirma.
Após oito anos sem ser realizado, o espetáculo A Fantástica Fábrica de Natal voltou à grade da programação oficial do Natal Luz. Repaginado e em novo local - antes no Carrieri e atualmente no Expogramado - a atração retorna com personagens modernizados.
Para viver estes papéis, uma seleção foi realizada meses antes da primeira apresentação, que ocorreu em final de outubro. Alguns artistas retornaram, inclusive, aos personagens vivenciados há quase dez anos.
Entretanto, há também a primeira vez daqueles que até então nunca haviam pisado num palco para atuar - e ainda, se tornando o destaque, como protagonista. É o caso de Lara Almeida, de apenas 11 anos.
A intenção da artista mirim era fazer o teste para patinadora e dançarina. Contudo, o diretor do espetáculo, Daniel Collin, disse que viu um potencial ali a ser explorado. "Eu vi a performance de Lara e pedi para que viesse no outro dia, para o papel da personagem. Porém, ela não podia vir, pois já tinha uma viagem agendada com a família. Solicitei então que enviasse um vídeo. No outro dia, mandou, e quando assisti, eu disse: 'achamos nossa protagonista'", relembra.
Natural do Rio de Janeiro, Lara e sua família vieram morar em Canela no final de 2019. A sua mãe, Lívia Almeida, inclusive, é uma de suas inspirações. Bailarina, aposentou-se quando veio para a Serra gaúcha. "Deixo ela muito confortável para seguir o caminho que quiser. Se não quiser, não tem problema. Mas hoje vejo que ela se encontrou na atuação. A Lara sempre foi uma criança tímida, e hoje quem a conhecia e a vê no palco comenta 'não é a Lara'", brinca a mãe.
Apesar de ser sua primeira experiência como atriz, Lara já participou de outros espetáculos do Natal Luz, como em 2021, durante O Grande Desfile de Natal.
A menina também foi selecionada no ano passado para fazer parte do Programa de Artes Pedro Henrique Benetti, onde faz aulas de balé. "A rotina de Lara é estudar pela manhã e durante a tarde fazer atividades extras, como a patinação. No período do Natal, as apresentações à noite. Ainda havia os ensaios aos finais de semana", conta Lívia.
"Tanta gente fez a audição, mas sei que eu batalhei e mereci o papel"
Para ela, o sentimento que resume fazer parte do espetáculo é gratidão. "Gratidão, felicidade, emoção. E nervosismo também. Tanta gente fez a audição, mas sei que eu batalhei e mereci o papel", justifica.
O principal desafio da jovem artista foi o medo da cena em que voa. "Tinha medo que a corda soltasse. Mas é um processo constante, sei que pouco a pouco vou crescendo. É uma questão de adaptação, saber os tempos, as horas das falas", pontua Lara.
De bailarina à atriz: a boneca que deu início à carreira
À época bailarina, também nunca havia atuado, quando Daniel sugeriu fazer o teste de atriz. "Não sabia onde eu poderia me encaixar. Então criaram a Nani: um papel feito para mim. Foi um grande presente, a partir dali que comecei a fazer aulas", relembra. Hoje formada pelo Instituto de Artes da Ufrgs, a personagem também passou por mudanças. "Pensamos em como aumentar a importância da boneca. A Nani de dez anos não falava, hoje sim. É surreal quando penso que volto a interpretar o mesmo papel de uma década praticamente. Não deixa de ser uma homenagem para a criança que eu era", afirma.
Para viver estes papéis, uma seleção foi realizada meses antes da primeira apresentação, que ocorreu em final de outubro. Alguns artistas retornaram, inclusive, aos personagens vivenciados há quase dez anos.