VALE DO CAÍ

Homem que tentou atropelar policial militar durante fuga será julgado nesta terça-feira em São Sebastião do Caí

Caso aconteceu em outubro de 2021 em Bom Princípio

Publicado em: 29/01/2024 20:45
Última atualização: 29/01/2024 20:48

O julgamento de homem de 40 anos que, em outubro de 2021, fugiu de uma barreira e quase atropelou um policial militar em Bom Princípio vai acontecer nesta terça-feira (31). O réu responde por tentativa de homicídio contra o agente da Brigada Militar durante exercício da função.

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Conforme o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), a sessão ocorrerá no Fórum de São Sebastião do Caí. A previsão é que o julgamento termine até o final da noite, mas não está descartada a possibilidade de ser estendido até a madrugada de quarta-feira (31).

O caso

No dia 15 de outubro de 2021, o homem fugiu de uma barreira policial que era realizada no entroncamento da RS-122 com a RS-452, em Bom Princípio. Até ser alcançado e preso em uma estrada vicinal do município, ele foi perseguido por viaturas e quase atropelou um policial militar.

Ainda de acordo com a investigação, o criminoso estava na cidade para fazer uma entrega de drogas, e por isso teria tentado fugir ao avistar os policiais. Com ele, foram encontradas porções de maconha e cocaína. Ele chegou a ser acusado também por tráfico de drogas, mas a Justiça entendeu que se tratava de um caso de posse de entorpecentes.

A denúncia do MPRS foi oferecida no dia 5 de novembro de 2021. O réu segue no sistema prisional, tendo sido transferido de Sapucaia do Sul para o Instituto Psiquiátrico Forense (IPF) em Porto Alegre.

O julgamento

Além do interrogatório do réu, serão ouvidas cinco testemunhas. A denúncia defende que ele assumiu o risco ao conduzir e direcionar o carro contra a vítima, e que, além disso, ele teria desobedecido ordem de parada, efetuado manobras perigosas, empregado alta velocidade e trafegado na contramão.  

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A acusação do MPRS será feita pela promotora de Justiça Graziela Lorenzoni. Segundo a promotora de Justiça Graziela Lorenzoni, que fará a acusação do MPRS, apesar do resultado das ações não ter sido grave, já que os policiais não se feriram, "a conduta do réu é de substancial gravidade social".

"Ao não se submeter à abordagem e escolher agir com violência contra a guarnição policial, pondo em risco real a vida dos policiais, ele atentou contra as mais elementares regras de convívio, incorrendo em crimes gravíssimos que devem ser séria e exemplarmente penalizados", aponta.

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