“Hoje eu poderia estar sem meu filho. Todas as 13 famílias poderiam estar sem os seus filhos hoje, porque poderia ter sido muito pior”, declara a confeiteira Josélia da Silva, de 38 anos, mãe de Davi Luís da Silva, 4, um dos alunos que estava no ônibus escolar que tombou na zona rural de Taquara, no Vale do Paranhana, na tarde de segunda (18).
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Na mesma linha de pensamento, o cortador de pedra Dilamar Fernandes, 52, acredita em milagre. “Foi um milagre que aconteceu. Não tem outra explicação, para escaparem com vida”, declarou Fernandes, um dia após o acidente. Durante sua declaração, ele estava parado na ponte, vendo o ônibus escolar, que permanecia no mesmo local do capotamento, com as rodas para cima.
No pátio de casa, o filho de Josélia tinha na memória o acidente, pois repetia frases sobre o acidente. “Ele não falou praticamente nada ontem [segunda], pois estava em choque. No local do acidente, repetia que queria ir para casa” conta a confeiteira, que elogiou o atendimento do Hospital São Francisco de Assis, que estava esperando as crianças do acidente.
Josélia viu seu filho com terra dos pés à cabeça ao chegar ao local do tombamento do ônibus, assim como também viu muita criança com sangue. Ela lembrou dos funcionários da pedreira, que tiraram as crianças, todas com vida. E, neste meio tempo, recorda, o motorista só pedia para socorrer primeiramente as crianças.
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